Quando vovó envelheceu, vivia deitada na cama, talvez sonhasse ser menina outra vez.
As colchas e mantas lhe cobriam, mas suas mãos pequenas e enrugadas toda a coberta enrolava. Manta virava rolo, cobertor um pedacinho de trapo enrolado.
Nas suas mãos tudo virava um fio, como sua vida.
Paula Belmino
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Foto de meus avós Galdino Simões e Sebastina Venâncio.
Perdi meu avô aos 7 anos, mas seu afeto, sua voz cantando e tocando numa lata, para eu me alimentar, o cheiro do café pilado e torrado, a sua arte natural de contar histórias nunca se perderam dentro de mim.
Guardo o seu cheiro, a voz, a figura paterna.
Da minha avó, a doçura da voz, a maneira de educar com amor, o cuidado com a casa, o aconselhar , os cafuné, o pentear e catar piolhos contando histórias e cantigas.
Feliz dia dos avós!!
2 comentários:
Uma saudade que não passa, Paula. Me lembro bem também dos meus avós. E tenho minha avó paterna.
Laura também mantém viva a memória do vovô com quem teve o privilégio de conviver por 9 anos e receber tudo quanto o pai daria a uma filha. E ele deu todo amor e cuidado. Inesquecíveis.
Linda homenagem aos avós! Parabéns!!
Beijo!
Renata e Laura
Boa noite de domingo, querida amiga Paula!
Ter tido uma avó maravilhosa e outra que não convivi tanto, mas foi igualmente santa, é uma bênção.
Bonito seu post de homenagem a quem tanto nos amou.
Tenha uma nova semana abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
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