Alcem a voz aos direitos da infância
Voz às mulheres,
meninos e meninas,
meninos e meninas,
de todos: Direito à voz!
Voz aos que não são ouvidos!
Aos amordaçados,
encarcerados na voz da razão
do que fere, discrimina
na mordaça do medo
do que cala e consente,
não se cale a voz!
Deem voz às crianças,
ao povo forte que se acha fraco,
voz de liberdade!
Alcem a voz velhos e meninos,
mulheres e crianças!
Alcem a voz do sonho e da luta, da resistência,
até que a esperança adormecida,
desperte e cante:
é um novo tempo!
Voz aos que não são ouvidos!
Aos amordaçados,
encarcerados na voz da razão
do que fere, discrimina
na mordaça do medo
do que cala e consente,
não se cale a voz!
Deem voz às crianças,
ao povo forte que se acha fraco,
voz de liberdade!
Alcem a voz velhos e meninos,
mulheres e crianças!
Alcem a voz do sonho e da luta, da resistência,
até que a esperança adormecida,
desperte e cante:
é um novo tempo!
_Bradem aos quatro ventos o amor,
o cuidado com a natureza,
os sonhos perdidos!
Vozes desfalecidas despertem e cantem
atentas:
É tempo de sonhar, de lutar,
tempo de não deixar se calar!
tempo de não deixar se calar!
_Ouçam! Quase em sussurro, as vozes chamam a paz
a alçar voo sobre nós.
E se a gente puder escutar
voaremos na asa da esperança desperta,
voaremos na asa da esperança desperta,
na fé alenta e forte ,
com sua voz a entoar
e dizer:
É tempo de cantar!
com sua voz a entoar
e dizer:
É tempo de cantar!
Paula Belmino
A voz da vida de Régine Raymond-Garcia com ilustrações de Vanina Starkoff pela Editora Rovelle
Numa aldeia sofrida pela falta de chuvas vivia uma menina
silenciosa, em meio ao drama e as lamentações do seu povo até tentava falar mas
não conseguia. Era normal as mulheres não falarem, os homens decidiam tudo, e já cansados de buscar água não dariam ouvidos à uma simples menina.
O sol por trás das montanhas vermelhas secava o mato, retorcia as árvores tudo era seco. Não haveria colheita.
O sol por trás das montanhas vermelhas secava o mato, retorcia as árvores tudo era seco. Não haveria colheita.
O seu povo sofria com o vento que vinha do Saara arrastando areia e poeira.
A menina só tinha um amigo: um pássaro azul que também tinha medo de que seus filhotes morressem de sede.
Os sábios, os chefes, se reuniram sob a árvore do conselho para encontrar uma solução para tanta sede e fome.
A menina silenciosa descobre por intermédio do pássaro uma fonte de vida, mas
como há de contar, se em meio à toda algazarra e vozes alteradas, sua voz
baixinha não pode ser ouvida?
Uma velha senhora sentada na roda ouve a menina dizer quase sussurrando: Há água além das montanhas.
A velha lhe diz: -Fale mais alto!
A menina consegue se libertar da mordaça, do costume de que as mulheres não podem falar e se torna a heroína, salvando seu povo, sua história.
Esse é um livro lindo que fala de amor, relacionamentos, diversidade, meio
ambiente, o uso consciente da água, etnia, cultura,etc... Acima de tudo fala nas entrelinhas sobre a voz da mulher na sociedade, a importância de cada um de nós poder se expressar, e ser ouvida.
Um livro para ler assim com os filhos e dar à eles a voz da vida, o ensinamento, o amor, a consciência de um tempo melhor para todos onde cada um de nós é importante e tem sua responsabilidade. Onde todos temos direito à voz e a dar sua opinião sobre assuntos comuns a todos.
Um livro para ler assim com os filhos e dar à eles a voz da vida, o ensinamento, o amor, a consciência de um tempo melhor para todos onde cada um de nós é importante e tem sua responsabilidade. Onde todos temos direito à voz e a dar sua opinião sobre assuntos comuns a todos.
Paula Belmino
Para comprar o livro:





Que lindo Paula.
ResponderExcluirUm livro que vale ser lido por muitos.
Que faça acordar as mentes amordaçadas, uma historia que carrega a realidade de nosso nordeste.
O grito que precisa ser liberado.
Belíssima partilha Paula.
Lindas ilustrações com suas belas fotos.
Tempo de agradecer sua bela e fiel companhia ao longo de todo 2017 numa amizade que vem de longe,lá do Recanto em 2010.
Obrigado amiga e que o Novo Ano seja maravilhoso com todas as possibilidades e que a paz e o amor sejam verdadeiras armaduras para os dias turvos. Será um prazer continuar esta viagem no trem 2018.
Meu abraço com carinho para você e Alice.
Bjs no coração amiga.
Linda partilha, ótima sugestão de leitura para refletirmos, tomarmos consciência que não devemos nos calar, sobretudo quando nossa voz pode ser veículo de salvação.
ResponderExcluirBeijos!