domingo, 27 de maio de 2012

O Fim das Coisas

Ando cansaa dessse leito
Desse adormecer e acordar
Dessas lágrimas que banham minha face
Desse coração a sofrer e a chorar.

Ando vazia e entristecida
Meus dias lamentação
Sem  um abraço
Sem um beijo
Sem uma carícia ou dar as mãos.

Ando depressiva em leito de morte
Não tenho com quem conversar
Meu refúgio ainda é essa poesia
E a mão de emu anjo a me segurar

Temo pelo fim de meus dias
Anoitecer sem ninguém me amar
Sozinha nessa cama fria
Nessa selva  sem poder sonhar.


Ando triste
Ando sem ver a luz no fim do túnel
Á beira do abismo e da solidão
Ronda meu corpo urubus famintos
E me encaminha á escuridão.

Ando...
Sem caminho
Sem rumo
Sem norte
Lágrimas, lágrimas, e depressão.

Paula Belmino

7 comentários:

chica disse...

Lindos versos tristes,Paulinha! Linda inspiração! beijos,chica

Toninho disse...

Uma inspiração na desilusão que carrega as saudades e lembranças deixa sempre uma vazio,que aqui na sua poesia atormenta os dias e as noites de recordações.A saudade tem esta magia sobre nós Paulinha.
Meu carinhoso abraço de paz a voce e a esta meninva voadora linda.
Boa semana na paz e alegria com poesia

Anônimo disse...

Estou vendo o reflexo desta mensagem no hospital todos os dias..... quando vou ver minha mãe adoecida...

Zezinha Lins disse...

Poema triste, mas bonito, espero logo, logo ler aqui um poema tão bonito quanto esse, só que esbajando alegria de viver. Beijinhos, Paulinha!!

Vida disse...

Só tenho a dizer que pode sempre contar comigo, prefiro seus poemas de amor e alegria rsrsrsrsrs.

Anne Lieri disse...

Paula,espero que seja somente poesia!Se não for, faça o favor de me ligar pois agora fiquei preocupada.Andei doente essa semana porisso te visitei pouco!Bjs e minha amizade sempre!

Pelos caminhos da vida. disse...

Triste esse poema...

Obrigada pela sua companhia.

beijooo.