A imagem da semana traz um casal embalado num lindo balanço ao luar
Que amor maior seria o de uma mãe por seu filho?
Toda minha vida e minha poesia dedico a Alice e hoje trago essa lembrança dela ainda bem pequenina no balanço em nossa primeira casa , apartamento quando morávamos em SP e vivemos dias de milagres.
Essa imagem está também na Antologia Livro de Família pela Editora All Print da qual participo com dois contos:
Deixo um dos vídeos da Alice em sua aprendizagem musical, neste um dos primeiros, e o bom de registrar é poder acompanhar a evolução dela:
e é fácil desistir quando nossos passos fraquejam.
Há tanto espinho no caminho,
pedras e obstáculos!
Muitas vezes olhamos para o lado
buscamos alguém a abraçar, um sorriso,
o olhar dentro dos nossos olhos,
alguém que enxergue nossa alma
e todo abismo em que se encontra,
E nada encontramos a não ser nossa própria solidão.
Quem nunca se sentiu assim?
São nesses momentos de solidão e dor
que Deus nos toma em seus braços
e prova o quanto nos ama e cuida de nós,
para isso ler a sua palavra, ver sua majestade na natureza,
olhar dentro de nós em meio ao silêncio
é importante e essencial.
E ser amigo, disposto a ajudar aquele em busca de Deus e de paz
é como resgatar um pássaro de asa quebrada
ou que ainda aprende a voar
e colocá-lo novamente no ninho.
O amor e a amizade nos dão pouso, asas, segurança
e nos mostra Deus.
Quem nunca precisou de um amigo?
Uma mão amiga e um salva-vidas?
Um amparo no momento difícil e da mão que nos coloca de volta no caminho ou no ninho?
Sejamos assim... amigos e irmãos oportunos.
Paula Belmino
E nossa inspiração vem dessa linda canção de Kemilly Santos: Quem nunca, que a Alice está aprendendo, mesmo esses dias tendo febrão e a garganta inflamada, pegou seu violão, buscou a cifra na internet e segue estudando, dai claro a mamãe precisa sempre lhe ajudar, estender a mão, e dar voz à ela , quando não pode cantar.
Ouçam, e assistam e se inscrevam em nosso canal, compartilhem aos amigos, quem sabe alguém está precisando ouvir!
E ganhamos mais uma vez a linda interação da poeta Angelica Gouveia da página Carinho é bom demais com um de seus acrósticos:
QUEM NUNCA SE SENTIU ASSIM?
Quero um pouco de carinho
Um querer estar num ninho
E afastar de vez a solidão
No colo de Deus sei que estou
Um colo, que não me cobra nada
Nele encontro a força para
Caminhar nesta estrada
Assim me sinto amada.
Sou tão responsável
E não posso cobrar de ninguém
Se perdi as asas pra voar
Eu amo cada vez mais
Na certeza que ninho
Todos os dias vou encontrar
Inda que no silêncio permaneça
Uma voz vem e diz CORAGEM
Aqui estou, não te abandono
Sou teu refúgio seguro
Sou a esperança advinda
Isto é, mesmo que me falte o abraço
Mesmo assim sigo com fé, meus passos.
E com a inspiração no livro de Aldirene Máximo : Eu acredito no amor pela Editora Scortecci deixo meu poema inteiramente dedicado á minha Alice, o centro de minha vida, meu sorriso e minha força, minha paz.
O livro de Aldirene traz poemas variados que enaltecem esse sentimento verdadeiro que toma de conta de nós, nas pequenas coisas como uma rosa que nos perfuma e lembra o amor, enfeita,a dora, no canto de uma sereia, na solidão dos seres que se amam e se completam.
Deixo aqui dois lindos poemas que constam no livro e é de forma plena o amor verbal que se transforma em sentimentos e palavras.
E assim embalados nesse amor verdadeiro que nos encanta e nos dá força para vencer os obstáculos participo da brincadeira do blog https://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com.br/
Uma blogagem coletiva com o tema Poetizando e encantando que tem como intuito o expressar, desenvolver a curiosidade, socializar ideias e sentimentos, brincar com as palavras e aproximar os blog amigos.
A imagem da semana é esta:
Uma rosa deixada de lado?
Alguém morrendo de saudade do ser amado?
Muitas são as interpretações e a minha deixo a de alguém que vive a terna alegria de ser amado, e mesmo num breve momento de saudade ou afastamento sabe que o amor não morre, e sempre viverá, além da rosa é adorno, colar, enfeite, lembrança, oásis.
E para encerrar minha participação o nosso vídeo eu e a Alice com interação do poema Alice de Aldirene e toda magia de amor verdadeiro de mãe e filha.
Assistam e aproveitem para se inscrever em nosso canal:
alento nas horas difíceis
e algo que me tire o medo.
E quando penso em desistir
Ouço o amor de Deus dizendo a mim:
Eu cuido de ti!
Sou teu companheiro
tua direção
tua força, tua luz
a fé e a tua esperança.
Eu cuido de ti
e sou Tudo que tens
sou teu amigo Jesus!
Paula Belmino
Na alegria e na dor sempre temos um amigo a cuidar e zelar por nós.
Poesia inspirada nesse louvor da Claudia da dupla: Canção e Louvor que a Alice Hadassa louvam
As aulas de música tem ajudando muito a ela se tornar independente , nessa canção ela só ouviu na igreja, o professor ainda nem passou pra ela e hoje viu no canal youtube as notas e o ritmo e saiu cantando, dai claro eu gravo, pra poder registrar todos os avanços, e também por saber que da boca das crianças sai o perfeito louvor. Alice passou o dia com febre garganta inflamada por isso a voz está rouca, mas ainda assim, na alegria e na dor louva aquele que a criou.
Assistam e se inscrevam em nosos canal:
E recebemos essa linda interação, esse Acróstico de presente da amiga Angélica Gouveia
D ou-me Te Senhor E spero o seu AMOR U m grande louvor S ou tua Senhor.
C uida do meu dia a dia U ma verdadeira alegria I nvoco sua presença D ou-Te minha esperança A h! sei que cuidas de mim.
M esmo que não perceba I nfinto é o seu amor M esmo que não Te vejo eu creio Senhor.
Em nossa casa havia um gato , nada comum aos gatos que já conhecíamos. Esse amava pular,
brincar, receber cafuné, até aqui tudo bem, pois todos os gatos são assim, mas
esse era especial e se chamava Pitoco, um gatinho super fofo e sapeca, metade branca com manchas
amareladas quase laranja e um pêlo ouriçado e macio, com uma mancha acima dos olhos lembrando a ponta de uma estrela, e um par de asas ladeando o focinho. Era só você olhar no seu olhar e se podia ver o gatinho sapeca voando, e pra disfarçar que podia voar a qualquer hora, saía pulando
feito macaco pela casa.
Para as crianças era uma festa brincar com ele, e sua
brincadeira preferida era abraçar com as duas patas os braços das crianças e
lutar, ele amava lutar com a garra-mão que lhe faziam, a mesma mão que dantes lhe
acariciava, e também lhe fazia medo, só pra ver ele rosnar assim como quando
estava se alimentando, se alguém o chamasse rosnava feito leão.
Esse gato chamado Pitoco dava sinais de ser de outro
mundo, um país distante nas estrelas, país da mesma estrela pintada em sua pelagem, onde
vivem outros gatos espertos, pois esse gato amava ouvir poesia. Era só alguém
abrir um livro e começar recitar que ele pulava no sofá entre as pernas do
leitor e o livro e ficava ali, querendo morder o livro, querendo receber
carinho e ouvir a poesia de forma
melodiosa e afetiva.
Um dia, sem mais nem menos, de forma rápida alguém passou
e roubou a vida de Pitoco, que nada disse, nem sequer um verso de dor, nem um
poema triste, apenas acenou o rabinho e voou.
Agora, quando a gente olha o céu, pode ver entre as constelações, seu rabo macio de gato, feito pêndulo, afastando as estrelas e escrevendo com saudade a
palavra: Amor!
E se a gente reparar bem nas noites de lua, poderá ver o gato
pular de uma estrela para outra, ou voar com suas asas macias para uma nova galáxia para brincar.
Só assim poder-se-á compreender : Pitoco era um ser estrelar!
Paula Belmino
Hoje nosso domingo não é dos mais felizes, ontem à noite um triste fato nos roubou a alegria. Á noite vindo da igreja nosso gatinho brincava na calçada de minha mãe, enquanto esperávamos a chave para abrir a porta, pois ela esquecera, vim pra casa e deixei a Alice por lá com a tia, primos, quando o pai chega com ela vem aos prantos pois um carro atropelou nosso gatinho Pitoco que amava ouvir poesia, brincar, pular, arranhar e morder de mansinho see machucar as crianças. E essa semana mesmo mostrei ele aqui
Alice ficou aos prantos, e eu não consegui segurar a dor da tristeza, da saudade, da perda de um ser tão iluminado, nosso gato que só trazia alegrias. Precisei conversar com Alice sobre a morte, a perda e li para ela o poema de Manuel Bandeira: Pardalzinho:
Pardalzinho
O pardalzinho nasceu livre.
Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água ,comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão ,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; A alma ,essa voou
Para o céu dos passarinhos!
Manuel Bandeira
Após todo choro e conversa, ela me conta que ele apenas abanou o rabinho, e eu lhe disse: Com certeza Alice ele lhe deu até logo, pois queria dizer que era muito amado por você e viveu sua vida muito feliz, mas agora como o pardalzinho, Pitoco vai para o céu dos gatinhos e de lá vai ver você feliz com outros gatinhos que aparecerão na nossa casa.
Ela foi ao quarto escreveu na agenda dela e pedi para passar para um papel com um desenho, assim seria uma maneira de superar a dor, e pelo luto, compreender suas emoções e saber assim administrá-las, afinal como tudo na vida, passa!
Restará a saudade e as boas lembranças de nosso Pitoco que amava ouvir poesia
Esse vídeo foi nosso último poema lido para ele, que parece agora nos dizer, que como o gato preto no telhado da Poliana Barbosa ele também iria para um casa-telhado, o céu!
Vejam como Pitoco amava poesia: Era começar a ler e ele vinha ouvir
Olhem bem a farra de Pitoco com a poesia de Sônia Barros
Aproveitamos então a Blogagem coletiva da Lourdes no blog com a inspiração numa imagem por semana, para o Poetizando e Encantando, com objetivo de criar, inspirar, interagir, poemar. Hoje a imagem é essa de dois caminhos, ao fundo uma árvore vistosa e verde ladeada de flores violeta, na qual me inspiro e escrevo o que sinto: Nosso Pitoco seguiu viagem em um caminho celeste, e agora sobre em árvores durante o dia, corre e brinca com flores violetas de beleza e perfume, e à noite se mostra nas estrelas a piscar e acenar com suas asas!
Encontro precioso de amor, de gerações, de cultura e herança;
Histórias que se entrelaçam com a da gente, contos e receitas, costumes e tradições.
É sobre isso e toda arte de contar histórias, e de afeto que fala o novo livro
de Maria
Inez F. Pedroso, com ilustrações de Érika Rodrigues S. Duran: Encontro
Precioso; O livro traz relatos sobre a cultura africana, comidas, costumes,
canções, brinquedos, danças... Tudo contado pela personagem principal Dona
Júlia uma senhora negra que tem muitas experiências e recebe Helena a filha de
seus cuidadores sempre com alegria e afeto , transmitindo para ela valores
culturais e contando belas histórias de seus ancestrais, de seus descendentes,
negros.
Um livro que traz
à tona a valorização de nossa cultura e herança e mostra de forma terna a importância
de nossos antepassados para a nossa própria existência.
Mãe Cicera
Simoes amou o livro e já está lendo para as netas.
Mãe também é uma avó como a personagem principal Júlia que ama contar histórias
de seu tempo. Essas travessias e interações com outras culturas nos alimentam e
pelo conhecimento e tradição oral vamos tecendo nosso conhecimento com
sabedoria e de forma significativa.
Maria Inêz é professora, pesquisadora, professora de arte, ativista popular e escritora. Tem mais de 10 livros publicados e Encontro Precioso é seu 13º livro, inspirado na cultura africana, e homenagem à uma senhora Dona Júlia uma centenária que tem muito a contar para a neta,no que se resume ai o Encontro Precioso, entre amigos, entre gerações.
O livro traz informações sobre a culinária, brinquedos como a Abayomi que significa resistência e tem uma história de força e afeto, pois foi feita com pedaços de retalhos arrancados pelas próprias mãos das mães nos navios negreiras para trazer um afeto às crianças.
Quando um livro chega aqui prontamente já é logo lido por
crianças e adultos, não necessariamente nessa ordem, pois os adultos leem para
as crianças e as crianças também lê para adultos, outras crianças e até para os
bichinhos de estimação.
Vovó Cicera
Simoes lê para as netas: Encontro Precioso de Maria Inez Flores Maria
Inez F. Pedroso com ilustrações de Érica Rodrigues S. Duran
Um livro que retrata a vida de Dona Júlia, uma senhora
sábia , educadora de natureza, cheia de cultura , com muita tradição oral,
costumes africanos que vai mudar o olhar para a cultura negra. A vovó Júlia conta histórias, receitas de chá, amenidades e assuntos reais e importantes da nossa cultura.
Um livro que promove o encontro com nossa cultura e nossa ancestralidade.
Um livro pra exercitar o respeito, a diversidade, a tolerância, e promover a
paz, e a convivência feliz!
Dividir um livro é mais que prazer
é solidariedade, é empatia
ajudando o amigo a compreender o texto
a se alfabetizar e ler com prazer.
Assim é a Alice, ajudando a Hadassa que está lendo, mas ainda de maneira silabando. E a Alice que já conhece essa história Tatu-Balão da Sônia Barros pela Aletria e também aprendeu a ler bem com ela, agora recita e ajuda a pequena a ganhar segurança entre as letras e também ler com magia e entusiasmo.
O gatinho Pitoco não para quieto, a não ser para ouvir uma história, e creio pra mim que o gênero preferido dele é como o nosso: a Poesia!
Olha ele ai todo feliz lendo o livro de Pablo Morenno: Um menino esquisito
A brincadeira tem como objetivo disseminar a criatividade , usando um tema para expressar-se por meio das palavras. Além de unir os amigos leitores e blogueiros num intuito de incentivar á escrita e a leitura.
Ler é acumular prazeres à alma e construir uma multidão de sentimentos. Saber ler-se pela mão de quem escreve e se autoconhecer. É enxergar mil caminhos a seguir e ter a oportunidade de abrir janelas e portas. Ler é reinventar-se e ir à fundo na criatividade para refazer-se na vida. O leitor é personagem principal do livro, sem ele a história não tem sentido quando o leitor abre o livro ai a história inicia e pode tomar forma e realidade transformando, trazendo alento, reflexão e sorriso.
Feliz dia do leitor com boas leituras e algumas fotos de nossos ensaios com incentivo á leitura, sempre que fotografo ou convido as amigas de Alice para casa oferto-lhes livros e assim elas vão brincando e lendo, lendo com prazer, um momento de ver o livro como base para a amizade, o fortalecimento das relações, o afeto. Deixo aqui também um vídeo da Alice lendo para Hadassa o livro : A marreca de Rebeca de José de Castro Paula Belmino Nas fotos Alice lê o livro de Neide Graça pela Editora Muiraquitã Alice no país dos seus sonhos. Que em breve eu trago a resenha aqui. E Beatriz em trânsito de Eloí Bocheco Sara e Sophia leem Rangers a ordem dos arqueiros de Jonh Flanagan pela Editora Fundamento
Todos os anos mesmo vivendo em um país tropical ansiamos pela chegada do verão e seus dias mais ensolarados, as férias que trazem gosto de mar e piscina, do encontro com os amigos.
Em tempos de verão é necessário ainda mais se preocupar com a proteção das crianças em exposição ao sol, usando protetor solar, roupas leves e adequadas ao clima, chapéus e bonés, óculos com proteção, e quando a pedida é roupa de praia, a Dedeka traz além de beleza e conforto , produtos com proteção solar 50 UV-A UV-B
Alice já está pronta e protegida!
E olha o gatão de meu sobrinho Bernardo usando sunga Dedeka lá em Goiás
Para adquirir peças como estas e outras entre no site da Dedeka