domingo, 28 de julho de 2019

Lua, Noite e Dia (Resenha)


Livro é alimento para a alma,
É água que sacia a sede,
É doçura para a amargura de nossas entranhas,
É calor e energia para sanar nossas fraquezas.
Um livro é capaz de nos renovar e transformar, 
de nos abrir o apetite para as boas coisas da vida.




Literatura serve pra unir,
Para abraçar ,
Se fazer poesia dentro da gente,
Afetar da melhor maneira, a alma de afetos e candura.
A literatura tem poder de nos fazer um só, e muitos outros, noutros, em nós mesmos.

A literatura estreita laços, alarga a vida, guarda o tempo.
Na palavra, as lembranças, os sentimentos.


Paula Belmino






Foi esta lição que aprendemos com o livro:
Lua, Noite e Dia de  Fabio Monteiro  Luciano Pontes e André Neves pela Editora Paulinas

Apresentei o livro, lendo em voz alta, mediando, as crianças inferindo informações, curiosas por saber quem era Fernando Pessoa homenageado por Fábio Monteiro neste livro que reúne dois textos que se abraçam , da poesia que une as pessoas e liberta, sobre a imagem que se completa .


O livro despertou nas crianças o olhar para o outro, o respeito, a amizade, a necessidade de estar junto, e mesmo quando separados saber que a amizade não morre. As crianças citaram maneiras de se estar perto, o que une as pessoas. Recontaram em vídeo e registraram com desenhos e reescrita das partes do texto que lhe chamou atenção no texto de Luciano Pontes 






Apresentei após leitura do livro a poesia de Fernando Pessoa homenageado no livro por Fábio Monteiro para contextualizar, para abrir a mente para a poesia e novos horizontes
As crianças levaram para casa a atividade de pesquisar sobre o poeta e já entenderam que nesta história Lua, Noite e Dia o poeta era muitos, é parte de nós, pois quando lemos nos transformamos em quem quisermos ser.

Tem vídeo no canal do YouTube


E depois o autor Fábio Monteiro também enviou um recado para eles trazendo muita felicidade




Para comprar o livro:

https://www.paulinas.org.br/editora/?system=catalogo&action=detalhes&produto=532916

Ciranda






A roda da vida gira
enquanto a vida anda
a criança brinca
e o tempo no brincar se estica
gira, gira a ciranda.

Um beijo faz o tempo eterno
o amor paira tudo no ar
enquanto a roda da vida gira
vamos todos nos amar
deixemos a ciranda girar.

Toda família à mesa em roda
a contar histórias e segredos
doando-se ao tempo de amar
gira a roda sem medo
num doce cirandar.

E se buscamos a paz
borboleta gira em torno da flor.
No voo do pássaro azul
 ao céu a se esconder
gira, gira a roda da vida
a gente não tem tempo a perder.
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Paula Belmino


Minha participação na Blogagem Coletiva da Lourdes do blog Filosofando na Vida. O Poetizando e  Encantando é uma forma de expressão, de brincar com as palavras, aproximar os amigos leitores, comunicar e desenvolver a imaginação.

escolhi a foto abaixo de uma ciranda


Que a ciranda da vida nos faça girar em torno do bem



E por fim A Canção da Primavera de Mário Quintana que nos inspira a girar vida a fora levando boas novas



domingo, 21 de julho de 2019

Balanço (Poesia de Brincar)





A criança é feliz no balanço
o corpo leve, esguio
mãos firmes seguram a corda
um pedaço de madeira ou pneu.
Os pés soltos
ora no chão fazem força
ora brincam no ar,
é preciso levitar.
Sonha ser ave, a criança
entre as nuvens a brincar.
O céu é o limite
a alma a voar.
  Livre na imaginação
transportada pelo balanço
a criança se faz  anjo, 
 ave, canção, uma folha no ar.
A infância é como um balanço
solta, leve, a brincar  feliz.
 Sem tirar os pés do chão,
no balanço
se alcança o céu
e nele se pinta estrelas que sorriem.

Paula Belmino





Esta é minha participação na 89ª Poetizando e  Encantando,  Blogagem coletiva do blog Filosofando na Vida da amiga Lourdes

Escolhi a imagem abaixo de um balanço e crianças brincando e  inspirei-me neste poema lido acima.
Espero que gostem



domingo, 14 de julho de 2019

Como grão de areia




Cansada de relutar

contra o vento,
contra as ondas do mar,
pousa na areia.
Se firma, se funde,
germina leveza
nas asas,
 ainda mesmo feridas.
E como quem sonha,
descansa.
É mais um na imensidão.
Deitou na areia
 o voo breve
e transformou-se em grão.


Paula Belmino

É preciso aprender  mais que ver olhar, saber ver, transver o mundo como disse o poeta Manoel de Barros.
Estávamos na semana com a família na praia, e lá de repente vi, não uma mais duas borboletas feridas, findando a vida na praia, e aprendi com elas esta bela lição, todos somos grãos de areia, partimos, descansamos, nos transformamos.
Esta é minha participação para o Poetizando e Encantando do blog da Lourdes Filosofando na Vida

Escolhi a imagem abaixo




A vida é passageira, é como uma borboleta de asas leves, saibamos aproveitar!


Deixo uma canção que reflete a temática

domingo, 7 de julho de 2019

Manhã Literária na Escola Mun. Arnaldo Monteiro Bezerra





A literatura tem poder de transformar, humanizar, sensibilizar.
É de grande importância plantar poesia na escola, bem ali no chão, alicerçadas, as sementes de afeto e cura, que decerto germinarão e crescerão no coração das crianças e farão com que elas se expressem, se emocionem, se completem, aprendendo, desenvolvendo as habilidades necessárias para ser um humano melhor. 


A Escola Municipal Arnaldo Monteiro Bezerra da cidade de Natal-RN trabalhou meu livro A Menina que sabe chover Editora InVerso de forma lúdica, e as crianças puderam vivenciar, brincar, cantar, dançar, sentir, expressar.Após o trabalho com a literatura o livro ainda foi inspiração para o projeto Junino Literário e eu fui convidada para uma manhã literária de entrevista




Vi hoje o trabalho fantástico da biblioteca , mas não só na biblioteca, mas toda a escola foi envolvida neste trabalho de incentivo à leitura: professores, coordenadores, gestores, apoio, pais e alunos envolvidos na poesia que canta o sertão, a chuva, a esperança de ver tudo germinar, como minha poesia. Um cenário lindo com releitura da ilustração de meu Livro feita por Francisco Daniel.








Vi crianças emocionadas, chorando pra me entrevistar, abraçar querendo fazer um poema pra mim, e também receber um autógrafo.
A Escola é pública, é de todos, e não deixou aquém o imaginário e toda eloquência da leitura, para formar cidadãos críticos e leitores com prazer, ávidos por educação e respeito à natureza, com olhar atento para ela.
A professora de artes dançou com as crianças, elas estão ensaiando meu poema chuva no sertão pra festa junina da escola. Outros criaram coreografias, leram, cantaram, se expressaram, entrevistaram, aplaudiram.
Agradeço a acolhida de toda escola, em especialmente à Lenira Gurgel e Francinete que são mediadoras de leitura e fizeram esta ponte. 

                                                  Eu e Lenira
                                          Eu e Francinete

A cada professor meu muito obrigada pela homenagem. Foi um prazer conhecer de uma escola que é pura poesia. 





Sai dali emocionada e de alma lavada por esta chuva de poesia. 

Vejam mais da beça manhã maravilhosa literária na Escola Municipal Arnaldo Monteiro Bezerra em Natal /RN

Cantando com os alunos o Poema: Chuva no Sertão do livro A Menina Que Sabe Chover



Coreografia feita pelos alunos para apresentação na Festa Junina




E aos amigos leitores deixo o link aqui para adquirir meu livro no site da Editora Inverso

https://www.editorainverso.com.br/pagina-de-produto/a-menina-que-sabe-chover o livro também está à venda nos sites Americanas, Submarino, Magazine Luísa, Amazon, Extra entre outros.

Agradecer




Aos céus se ergue
estendidos braços,
humildes,
os galhos

envoltos de flor.
Pintam o azul celeste
de rosa e verde, de amor. 
cresce, floresce,
celebra a vida
em alto azul
O jasmim manga rosa
pincela o céu 
como quem clama
a vida colorida
para não perder a esperança. 
Agradece a flor rosa ao céu 
que dele a  busca a paz 
nunca se cansa.
.
Paula Belmino 


Este vai para cada um que sabe mais que ver, olhar , transver e a natureza perceber como exemplo de simplicidade para nós. 
Em especial o post vai para a amiga Chica do Céus e Palavras, que me ensinou a sempre olhar os céus

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Flor da Paz



Floresce miúda 
do nada,
A flor branca delicada
Sem fazer alardes,
Em qualquer que seja a estação 
de orvalho molhada,
Terna e inexplicável.
A flor da paz
Brota feito 
uma borboleta
de asas brancas
Entre as folhas pousada
E faz nascer a primavera
Onde ninguém nela apostava.
A paz é essa a miúda flor
cândida e pálida.
Um sopro de vento 
E tudo se acaba!
Vivamos a beleza da erva,
em tempo,
a flor em nós plantada
A paz, esta flor alva.


Paula Belmino