segunda-feira, 24 de julho de 2017

A repolheira (Dica de Livro)


Um mistério em torno da vida
de uma senhora toda de preto
encapuzada vendendo na feira, sem nunca falar, e nem se mostrar, vende repolhos pra ganhar sua vida.
Seria uma bruxa?Estaria doente?
Toda de luvas, fosse dia ou noite, tempo frio ou quente.
Ali na aldeia todos eram unidos, plantavam, vendiam tomates, rabanetes, batatas, pra fazer a sopa e aquecer as noites geladas, era normal um comer à mesa do vizinho, afinal eram grudadas as casas. Naquela aldeia distante do sol, a união e a gentileza era o que aquecia as famílias, salvo pela repolheira, com quem nunca se importou muito ou um bom dia retribuía.



Ninguém dela se aproximava, era moça ou velha, ninguém sabia dizer
todos ao vê-la passar tinha dó, as crianças sentiam medo, seria doente, que feitiço podia fazer? Todos à ela estendiam repulsa e medo do que por baixo da capa viesse aparecer.
A pobre mulher ficava na última banca da feira, seus repolhos a vender sem nunca surpreender
chegava cedo, saia sem se despedir
Que mistério haveria ali?


Um dia de repente passa um comerciante por ali, e vai até a banca da repolheira, quer comprar todos os repolhos para revender, ela mal dá atenção, não diz sim, nem não, só faz seu serviço, sem um aperto de mão. E naquele dia cinzento, o sol vem dar uma ajuda, na hora que a moça levanta o rosto para receber os tostões, uma luz mostra-lhe os olhos cor de avelãs
E ai tudo muda na história...
O que vai acontecer?
Seria ela uma bruxa
O comerciante o que pode fazer?
Passado algum tempo ela dali desaparece, e até mesmo os mais faladores da repolheira se esquecem
Até que certo dia, no lugar de repolhos flores perfumadas aparecem.


Seria o comerciante um príncipe encantado?
A repolheira uma princesa, ou uma fada?
Pra saber o fim da história é preciso ler
e com uma sopinha de repolho apreciar com prazer!




Essa é a história do livro: A Repolheira de Claudia Nina com ilustrações de Raquel Díaz Reguera pela Aletria um conto lindo que deixou meus alunos encantados, além de ler e eles reescreverem a história, as crianças puderam conhecer uma horta e provar o repolho em sopa e na salada, incrementando assim a merenda do dia: cuscus com ovos e frango desfiado, com salda de repolho e cenoura ralada. Uma gostosa maneira de dar vida ao conto lido, e vivenciado


Olhem que lindo o fogãozinho de papel e papelão que elas criaram para fazer a sopinha?



Caderno dos alunos com a receita de salada de repolho e reescrita do conto


Visita á horta para conhecer verduras e legumes


Hora da merenda


Para comprar o livro:

https://www.aletria.com.br/A-repolheira

7 comentários:

chica disse...

Que lindo e ficamos curiosos...Lindas fotos e sopa bem boa! bjs, chica

Anônimo disse...

Que maravilha... Tem continuação? Encantou-me a participação das crianças.

Paula, vc lembra que já escreveu um texto sem a vogal "A" e eu postei no meu blog?

Sou Feliz

Sobejou em mim sentimentos felizes
Sem esquecer o tempo que perdi
Resquícios de desejo
Doces delírios
Senti, chorei, gemi.
Sou de sentidos expressos
Penso que volto em outro tempo existir
De bem-querer cheio, o ser
Sentindo terno e louco
Sempre, o bom sentimento em mim.

Paula Belmino

07/2015

Anônimo disse...

tenha uma linda noite.

Bjs !!

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Belíssimo conto! Deve ser lindo o final, imagino que uma linda história de amor está na continuidade desse conto. E o desenrolar da aula foi show. Beijos carinhosos!

Toninho disse...

Pela apresentação deixou curiosidade de conhecer, que fim levou a misteriosa repolheira.
Bela arte e muito lindo estas crianças com contato com os alimentos na sua origem.
Muito bom Paula.
Abraços.

Claudia disse...

Fiquei muito feliz com este trabalho de vocês! Que alegria. Gostaria que me enviassem, caso possam, uma das reescritas do conto. É possível?

Um grande abraço, cheio de carinho e admiração.

Claudia Nina

claudia disse...

Fiquei muito feliz com o trabalho de vocês! Que alegria.
Gostaria de ler um dos reescritos do conto - pode ser?

Um grande abraço, cheio de carinho e admiração.

Claudia Nina