A alma escorre dentro da solidão
e fica imóvel
se ressente,
sente e sofre
os pesadelos todos do mundo.
É como se adentrasse o monturo e
apodrecesse, sem sal da terra
esquecida da vida.
Chora todas as lágrimas
beirando o precipício
ali onde a ansiedade consome
a solidão sempre faminta
devora todos os sentimentos
e a alma verte dor em seus gritos.
Espera, quase sem esperança
o sal da terra,
a flor branca da paz,
a janela que abra para fora,
o moinho do tempo trazendo vida,
Em torpor se dilacera solitária
na escuridão, a pobre alma
ansiando a luz que mostre o caminho.
Paula Belmino
3 comentários:
Belíssimo poema que expressa o quanto de sentimento escorre de uma alma poética. Beijos!
Linda poesia!
Linda poesia!
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