segunda-feira, 30 de abril de 2018

Uma Joia de Poesia







Quando sua poesia é inspiração para uma coleção de linha de jóias  você descobre que tá sendo lida pelo Brasil e mundo afora e sente verdadeiramente a missão da poesia tomando forma nos corações,  a sensação de viver a palavra em movimento que transborda, abençoa, alenta e transforma.



A Empresa SEVEN Joias criou a linha Palavra e Poesias com inspiração em grandes frases, palavras de poetas do Brasil inteiro e eis lá, um pedacinho de  meu poema: Amuleto da Sorte aqui


Amuleto da Sorte


Uns usam figa, pé de coelho,
Carregam consigo ferradura
Trevo de quatro folhas
Fitas e escultura

Outros usam a cor azul 
pro mal afastar
Em água benta vão se banhar
Fazem o sinal da Cruz
Quando passam

em frente à igreja vão rezar.


Uns levam consigo o crucifixo
E oram em montes e creem


Serem abençoados pelo céu

Outrem fazem oferendas à entidades
Pra ser sua sorte doce como mel.

Eu sou pura sorte!
Minha certeza está na minha historia
Tenho um Deus que cuida de mim
Traçou meu destino de vitória.

Sou virada pra lua
Em tudo que toco vira ouro
Sou bendita, abençoada,
Meu amuleto da sorte é Deus meu tesouro.

Tenho o anjo Gabriel a me proteger
E mil exércitos de anjos
a me abençoar
Minha sorte é certa, concreta
Deus vive ao meu lado 
só pra me fazer ganhar!

Paula Belmino

Vejam no vídeo  a coleção completa:



Inspiração:

A SEVEN escolheu a literatura como tema para suas coleções e, assim, cobriu suas joias com uma aura de encantamento. A coleção “Palavras e Poesia” revela a magia presente no significado de cada palavra, na beleza de seus ritmos e rimas e, sobretudo, homenageia a arte de escritores que enriqueceram nossa cultura. Tudo isso, traduzido pela sensibilidade de suas designers, está presente em cada detalhe da coleção SEVEN: nas curvas graciosas do metal, na precisão dos recortes e cravações e no cuidado do acabamento. Em cada linha, uma história; em cada joia, um verso, uma palavra, uma mensagem. Unindo o artesanal à tecnologia, a SEVEN incorpora o que há de mais atual na arte da joalheria. Detalhes que demonstram a filosofia “different” presente em sua marca.
O Tema ÁGUAS
A água é tema central de interesse no mundo, presente nas grandes discussões sobre o meio ambiente. A moda já identificou essa importância e incorporou mensagens a respeito nas novas coleções. Elemento transformador, a água simboliza a vida, a pureza e a renovação. A SEVEN trouxe a poética de Manoel Bandeira para as linhas Águas, Ondas e Rio e Mar.
Linha ÁGUAS
Como o rio, as nuvens são água, refleti-las também sem mágoa, nas profundidades tranqüilas. Manoel Bandeira

A profundidade de seus reflexos transforma-se em círculos de diamantes, que dão ainda mais luz aos anéis e brincos de argolas.
Linha ONDAS
Nas ondas da praia, nas ondas do mar, quero ser feliz, quero me afogar. Manoel Bandeira

O ritmo constante das ondas está presente na multiplicação das curvas e no brilho resplandecente de seus reflexos.

Linha RIO E MAR
Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado, deito na beira do rio, mando chamar a mãe-dágua pra me contar as histórias, que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar. Manoel Bandeira

As curvas dos rios e as ondas do mar dão movimento às jóias, embaladas em versos de ouro e diamantes.
Linha SPINNING
Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda pião, o tempo rodou num instante
nas voltas do meu coração... Chico Buarque

Os círculos representam movimento e continuidade. É girando que a vida prossegue seu curso, é na roda da vida que evoluimos. A linha Spinning é feita de círculos, todos diferentes, cada um representando um ciclo de nossa evolução. Para cada história, uma combinação diferente. O cliente pode ir colecionando “spinnings” e aumentando suas opções de anéis.
Linha DIA DOS PAIS
Pai! Me perdoa essa insegurança, que eu não sou mais aquela criança, que um dia morrendo de medo, nos teus braços você fez segredo, nos teus passos você foi mais eu... Fábio Jr.

De meros coadjuvantes, os pais modernos estão mais presentes, criando intimidade e vínculos afetivos com os filhos. Para homenageá-los, a SEVEN oferece uma linha de jóias especiais. Jóias para o homem que se permite experimentar novos papéis e que vai, com sensibilidade, construindo conexões de amor e cumplicidade com seus filhos.
Linha SÍMBOLOS DE SORTE
Uns usam figa, pé de coelho, carregam consigo ferradura, trevo de quatro folhas, fitas e escultura. Outros usam a cor azul pro mal afastar, em água benta vão se banhar. Fazem o sinal da Cruz
quando passam em frente à igreja, vão rezar. Paula Belmino

Trevo de quatro folhas, a força do número 7, o Buda sorridente, a ferradura da sorte, a figa e a cruz Ansata. A SEVEN oferece uma linha de talismãs para garantir sorte, proteção e muito charme todos os dias!
Linha INICIAIS
Todas as coisas têm nome, casa, janela e jardim. Coisas não têm sobrenome, mas a gente sim. Todas as flores têm nome: rosa, camélia e jasmim. Flores não têm sobrenome, mas a gente sim. Toquinho/Elifas Andreato

O tradicional uso de iniciais nas jóias voltou ao mundo fashion com força total!
Registrar seu nome ou inicial em ouro e diamantes tornou-se um símbolo de personalização e valorização da própria identidade. Incorporando tecnologia com um design exclusivo, a SEVEN faz seu nome brilhar com um toque único de requinte, em anéis, brincos e pendentes.
Linha PAI NOSSO
Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém

A oração que o Pai nos ensinou é um poema de amor à Deus. Recitá-la é manter a conexão com o sagrado. Por isso, a SEVEN sempre oferece uma linha de jóias que nos lembra a importância da oração e da Fé.
Linha RELICÁRIOS
Trago dentro do meu coração, como num cofre que se não pode fechar de cheio, todos os lugares onde estive, todos os portos a que cheguei... Fernando Pessoa

Para manter junto ao coração seus amores e sua fé a SEVEN desenvolveu uma linha especial. Jóias para quem valoriza cada momento da vida e guarda com carinho suas recordações.
Linha ALIANÇAS
As alianças estão se tornando uma das marcas registradas da SEVEN, que tem investido em tecnologia e design para oferecer novas opções aos seus clientes.
As alianças estão tradicionalmente ligadas ao noivado e ao casamento. Porém, muitos são os casais que adotam a aliança como símbolo de reconhecimento do casal, independente do seu grau de comprometimento. As alianças também podem ser usadas por quem não está se relacionando com ninguém, mas que quer registrar o seu compromisso consigo mesma, com seus valores, idéias e projetos de vida.



Fonte: http://www.ramojoalheiro.com.br/conteudo/artigos-e-noticias/cultura-do-mato-grosso-do-sul-inspira-biojoias-categoria,1,1997.html

Dois Cigarros (Dica de Livro)



Um acaso, um encontro...
um arquiteto solitário, viajando pelas estradas a encontro de algo que nem ele mesmo sabe o que é. Um destino sem previsão, feito de cordialidades, de amenidades ao fim da tarde num hotel de beira de estrada no interior de Minas Gerais, uma mulher desconhecida vai fazendo a vida e a cabeça desse homem personagem principal da história, sem que se saiba como se conheceram, o certo é que o encontro se dá no carro, num fim da tarde, ela entra, sem mala, sem indicativos de viagem, apenas escova de dentes, ela diz, E os dois rumam ao hotel, sem se dar conta que ali começaria uma ligação de corpos, de alma.
Uma mulher que aparenta aventureira, conhecedora da liberdade, focada apenas em viver a vida de maneira leve, sem amarras. Um homem aparentemente gentil, vai deixando-se levar pela trivialidade do momento, o olhar o pôr do sol, e na fumaça de cigarros à janela deixar-se fundir a paixão que começa, ou seria amor?
É uma relação de desapego, mas que mexe com a alma  do arquiteto, que desempregado viaja, e de repente está em São Paulo, vivendo o improvável, sempre volta e meia acordado por uma mensagem no whatszap, daquela mulher que mudou seus dias sem graça.
O tempo passa, são encontros rápidos, uma noite, um passeio pelo parque, um café, uma bebida, sem intimidade, um  tocar de mãos afetuosos, são apenas corpos e almas querendo se conhecer, sem saber o que lhes reserva o destino.
Do Brasil à Alemanha, nas pequenas cafeterias e bares, e a mulher como ago tão fácil toma o primeiro trem, , um voo e está ali perto dele, num pequeno apartamento, num passeio de bicicleta, um vinho, e mais cigarros. Parece que a paixão é como fumaça, que vem e depois some, o amor entre os dois esse cheiro de cigarro que marca para sempre, vicia, e é necessário sempre mais um encontro, mais um cigarro um beijo, rituais de afetos que nunca foram produzidos, necessidade. Talvez ela, a mulher misteriosa seja como essa chama que acende o cigarro à vista na janela num hotel em Amsterdã, e que de repente é encoberto pela névoa misteriosa do desaparecimento.
tanto a dizer, sem um bilhete, esclarecimento, e ao mesmo tempo que estão juntos depois se despedem como quem nunca tivesse mantido uma relação.
O livro Dois cigarros de Flávio Gomes acaba de ser lançado pela Gulliver Editora e é escrito numa linguagem bem cordial, e fácil e quem lê parece vivenciar um filme, um relacionamento aberto que faz o leitor desejar que os dois se reencontrem mais, se conheça e se afinem, e que mais que dividir dois cigarros, possam dividir seus pensamentos, sentimentos, opiniões.
Na janela do tempo o destino, o encontro, reencontro, a paixão que se esvai? Ou um caso de amor entre dois desconhecidos que se encontrara numa carona pelas estradas de Minas Gerais e viveram grandes momentos de aventura e prazer pelo mundo?

Um fim inesperado para os mais românticos, um final possível para a liberdade.


Na janela do tempo, o destino, o encontro, reencontro, a paixão que se esvai? Ou um caso de amor entre dois desconhecidos que se encontrara numa carona pelas estradas de Minas Gerais e viveram grandes momentos de aventura e prazer pelo mundo?
Entre dois cigarros a chama da paixão acesa, um vício de estar junto, saber algo mais, um afago, cordialidades que não parece ser fácil para dois desconhecidos que vão vivenciando uma aventura e momentos tão íntimos e ao mesmo tempo sem se conhecerem.
Entre dois cigarros, a paixão que chega e feito fumaça parte, um homem solitário e uma mulher desconhecida que não deixa registros de sua vida, uma carta, um recado,apenas vem e vai sem dar muita explicação deixando acesa a inquietação da alma de quem sem saber , anseia a arte do encontro, do amor.

Essa é a resenha do livro que li com parceria coma  Editora Gulliver, selo Adelante.



Sinopse

É fim de tarde. Você entra no carro sem dizer nada e pergunto: vamos? Você diz que sim com um gesto e me mostra o caminho. Depois de meia hora pergunto se você trouxe suas roupas e sua escova de dente. A escova, sim, me responde.” Assim, sem uma história pré-existente, um arquiteto solitário de quarenta e poucos anos e uma jovem misteriosa de grandes olhos verdes que nunca falava sobre o passado se encontram pela primeira vez para uma viagem sem destino. O acaso, que une e separa duas vidas, conduz os personagens do romance de estreia do jornalista Flavio Gomes numa jornada que passa pelo interior de Minas, pequenas cidades alemãs, São Paulo, Paris, Berlim, Amsterdã, Itacaré, Budapeste, Praga e Estrasburgo, sem que jamais um saiba o bastante do outro para imaginar um fim possível.






Conheça o autor

Flavio Gomes iniciou sua carreira no jornal Popular da Tarde. Passou pelas rádios Cultura e USP, fazendo programas de ciência para a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).
Foi contratado pela Folha de S.Paulo, onde trabalhou de 1986 a 1994 como redator, depois como editor-assistente, editor-adjunto, editor e repórter especial de Esporte. Em 1988, teve uma curta passagem pela revista Placar, que segundo o próprio, era seu sonho no jornalismo, como editor.
Ao deixar a “Folha”, criou a agência de notícias Warm Up, promovendo a cobertura do automobilismo para diversos jornais do país. Além disso, mantém desde 2000, como braço da empresa, o site “Grande Prêmio”, principal portal de cobertura automobilística do Brasil, hoje dentro do UOL, mas que também já esteve no MSN e no iG — portal pelo qual Flavio chegou a comandar debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo e cobrir os Jogos Olímpicos de Pequim, ambos em 2008.
Além da carreira construída com a agência Warm Up, Gomes também tem sólida experiência no rádio. Em 1994, após algumas participações como convidado da Rádio Jovem Pan AM, passou a ser comentarista de Fórmula 1 e apresentador da emissora. Ficou na Pan até 2001. Em 2002, passou a integrar a equipe de cobertura de automobilismo da Rádio Bandeirantes, permanecendo na casa até o final de 2005, quando parou de viajar pelo mundo cobrindo a Fórmula 1.
Na televisão, trabalhou na ESPN Brasil de 2005 a 2013. Era comentarista de automobilismo e apresentador dos programas Bate-Bola, Limite e Pontapé Inicial, além de participar de transmissões esportivas nas rádios em que o canal manteve equipe: Rádio Estadão ESPN (2007-12) e Capital (2013). Passou também pelo jornal Lance!, de 1997 a 2010.
Depois de sair da ESPN, voltou a trabalhar na televisão em 2014, quando foi contratado pelo Fox Sports como comentarista e apresentador, fazendo parte da equipe dos programas Fox Sports Rádio e Fox Nitro.
Em novembro de 2015, passou a apresentar o programa Esporte de Primeira, na Rede Transamerica – SP, FM 100,1., mas deixou a emissora meses depois, permanecendo


Para conhecer mais do livro e adquirir:

https://gullivereditora.com.br/?p=4768

domingo, 29 de abril de 2018

Flores Vivas




Ofereço-te flores
intactas.
Na natureza sob  olhares,
nas mãos nunca arrancadas.
Dou-te em visão, uma flor,
deslumbramento.
Nas mãos porém, só 
flores de plástico!
As do jardim, deixai-as viver
e serem amadas pelas borboletas
joaninhas, abelhas e outros insetos
e por teu olhar cativo,
ansioso de primavera.
Nas mãos ofereço-te apenas
as flores artificiais
ou quiça,
 um toque no jardim,
 o perfume
doce de qualquer flor
pra furtar teu sentimento
de conservação e cuidado.
Mas nas mãos, nunca arrancadas
as sempre-viva, gardênias ou girassóis,
deixai-os ao sol,
ali a enfeitar o jardim, com vida
Nas tuas mãos te dou sempre a escolha:
Flor  ou vida?
a primavera querida!

Paula Belmino

Essa é minha inspiração para a 33º edição do Poetizando e  Encantando do blog 



Sempre me reportando ao cuidado com a natureza sempre educo minhas crianças a não arrancar as flores, uma vez que são elas quem produz os frutos, germinam, fazem viver insetos importantes para nossa flora. As crianças na escola já sabem, se quiserem me trazer uma flor desenhe, fotografe, me chame ao jardim, ou no máximo uma flor caída ao chão que já foi levada pelo vento. É esse cuidado em ver a primavera constante ao nosso olhar.
A brincadeira da blogagem coletiva da Lourdes incentiva a criatividade, a interação dos amigos escritores, poetas e blogueiros a deixar seu poema, reflexão frase e assim fazer a arte da palavra envolver quem lê. Minha inspiração foi nessa imagem de uma mulher segurando flores, e usei acima as e minha Alice que é louca por flores, nas mãos delas flores artificiais, por isso o contexto do poema.


Para participar da blogagem coletiva do Poetizando e Encantando, basta pegar o selo, a imagem e se inspirar fazer seu post, seguir o blog e visitar os amigos participantes, uma maneira de fazer viva a palavra, a arte de saber se relacionar mesmo que virtualmente.


Por fim deixo um Poema sobre flor em vídeo da Alice e Anayara fazendo um momento poético na Biblioteca Municipal. Assistam e bem curtinho e  por favor se inscrevam em nosso canal lá no youtube 



Um bom domingo a todos!

sexta-feira, 27 de abril de 2018

O leão papa-desenhos (Dica de Livro)




Um leão faminto,comedor de desenhos
com boca cheia de tinta, um leão mandão!
Devora desenhos infantis todos os dias
sempre de barriga vazia e nunca satisfeito, ruge o leão
 Não se doma com pouca coisa e só se sacia com coloridos desenhos.
Ai de quem lhe diz não!!!


Os pais preocupados com medo de que ele ataque as crianças incentiva cada vez mais as crianças desenharem, e elas já não aguentam mais
são por dia 30 desenhos no café da manhã, 50 no almoço, 70 no jantar, e olha que ele nunca está saciado, colorir é missão das crianças para lhe acalmar
Até que um menino corajoso encontra a solução: Diz que o desenho era envenenado,ele ri, nem se importa, pois de tinta agrotóxica há muito anda cheio, e agora nada pode deter esse bicho feroz?


Que podem os pais pelas crianças fazer? E esse menino corajoso que desafia o leão? Teria ele a solução?

O leão papa-desenhos é escrito por Beniamini Sidoti, ilustrado por Gianluca Foli, e publicado pela Editora Pulo do Gato. Um livro colorido e que trata sobre os sentimentos e emoções como o medo, a força de vontade,altruísmo, coragem, diálogo





Foi assim nossa história hoje com incentivo à leitura a perceber a importância do desenho para expressar, desenvolver a coordenação motora fina, a criatividade. As crianças ouviram a história depois leram aos pares, puderam criar um leão fantoche para recontar a história usando cartolina e lápis coloridos e canetinhas, recorte e colagem, depois escreveram o resumo da história e se divertiram de montão com desenhos coloridos para alegrar esse nosso leão!

 Vejam a produção de texto deles em processo:






Para comprar o livro? Aproveite que ainda dá tempo comprar com 50% de desconto 
clica na imagem





Autor: Beniamino Sidoti
Ilustrador: Gianluca Folì
ISBN: 978-85-64974-42-5
Páginas: 32
Formato: 22 x 27 cm
Cores: 4 x 4
Do que trata o livro: arte, autoritarismo, criatividade, imaginação, liberdade, medos.
Gênero: narrativa ilustrada.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Cadê o fubá? (Dica de Livro)



Quem não gosta de ser amado, e bem cuidado?
Comemorar a vida com os amigos? conversar, colocar o papo em dia?
A história de hoje tem de tudo um pouco, fala de uma mãe cuidadosa, de uma amiga prestativa e dedicada, aberta a conversa e a agradar quem está ao seu lado. A cordialidade do dia a dia que nos gestos simples marca a vida de alguém, como ser bem recebido, ser convidada para um chá da tarde sem ter data especial, mas pelo simples fato de ter uma companhia para conversar, e declarar amizade 



Recebemos da Editora InVerso nossa parceira alguns livros lindos que já nos encantaram por aqui e entre eles: Cadê o fubá? de Silviane Scliar com ilustrações de Oscar  Reinstein , que conta a história de Josefina, uma galinha que adora preparar quitutes para festejar a vida com seus familiares e amigos.



Josefina mora numa casa amarela, rodeada de pomar, e flores sempre à vista também em sua janela, aberta ao sol e aos amigos.
Josefina é casada com o galo Jacó e tem um filho , o pintinho sapeca e alegre.
Josefina está com saudades do seu marido que está viajando e  resolve fazer um chá com bolo de fubá para suas amigas, mas ao chegar na cozinha encontra todos os ingredientes, menos o fubá, que o pintinho tinha devorado escondido.



E agora o que fazer: as amigas já estão chegando, como fazer um bolo de fubá sem o principal ingrediente? Podia Josefina até ir comprar outro, mas eis que surge um problema de repente.

Com texto todo em poesia, com rimas e muito humor, o livro desperta nas crianças o gosto pela leitura, e faz com que ela antecipe as informações através das rimas. Os textos rimados ajudam também a criança ao ler memorizar com facilidade, mais uma oportunidade para desenvolver o gosto pela leitura e alfabetizar.

Alice amou a história , lemos juntas deitadas e abraçadas e depois fomos pra cozinha onde ela resenha a história e prepara o bolo por conta própria dando a receita, outra maneira de vivenciar a poesia real, na cozinha construindo conceitos, oralizando, compreendendo as medidas, e interpretando nas entrelinhas o sentido da história de fazer o bem, ser amigo, ter o prazer de convidar amigos para vivenciar um momento.
No final da história ainda vem a sugestão de trabalhar a receita e fazer um chá da tarde com o amigos, mas como estávamos ansiosas fizemos tudo sem preparo, sem antecipação não foi possível encontrar as amigas, pois estavam na escola, ela ainda foi de casa em casa convidar, mas os amigos não estavam, mesmo assim depois levou bolo mais tarde para os primos experimentarem.



Ela também quis mudar a receita, pesquisou outras na internet para aprender mais e lá na que leu vinha a medida de duas xícaras de açúcar, e na do livor 1 xícara, reduzimos para uma medida, ao invés de manteiga usou óleo, e o leite usou em pó e no vídeo explica por que. Dessa vez ao invés do fubá, quase quem sumia era o leite (risos)
No final deu tudo certo , o bolo dela sem ajuda ficou uma delícia , só não cresceu tanto, pois não usamos fermento, e sim só a farinha, e foi aprendizado para ela perceber a importância das medidas, do fermento para massas mais pesadas , enfim, um livro com grandes ensinamentos e uma história muito divertida 



O livro Cadê o Fubá? além de incentivar a leitura faz aproximar a família , leva a criança a aprender além de ler, pesquisar fazer receita, ir pra cozinha despertando o gosto pelo hábito de criar pratos saudáveis , além de ensinar conceitos matemáticos com experimentação e criação, e muitos outros motivos para ler e interagir com essa história.


Vejam ela se expressando , resenhando e dando a receita do bolo:



Para saber mais do livro curta a página do livro no facebook aqui

e no site da editora adquira

https://editorainverso.com.br/livros/infantil/cade-o-fuba/



quarta-feira, 25 de abril de 2018

Melhores poemas de Cora Coralina



O Cântico da Terra

Eu sou a terra, eu sou a vida.

Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranquila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.
Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.
E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.
Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.


Cora Coralina


 Ler Cora Coralina é como abrir-se ao mundo, à natureza, ser flor e pedra, sentimento e sonho, asa e voo.
Cora Coralina foi uma das grandes escritoras, poeta e contista e se tornou marco na literatura Brasileira deixando uma obra valorosa que arde em nós quando fala de sua terra Goiás, era doceira e entre o fogão de lenha preparava seus doces e seus versos, entre o cuidado das flores sua lida com a poesia.
O Livro Melhores Poemas de Cora Coralina é uma seleção de seus poemas que vão desde sua infância, homenagem aos amigos seus parentes, a vida na Fazenda Paraíso onde Aninha, apelido carinhoso de Ana Lins Dos Guimarães Peixoto era chamada em sua infância e só depois aos 15 anos vira Cora, que vem de coração, mostrando toda força poética e lírica de sua poesia.   O livro: Melhores Poemas de Cora Coralina é organizado por  Darcy França Denáfrio e publicado pela Editora Global que publica a obra da autora com exclusividade.

É impossível fazer uma única resenha de um livro tão primoroso de beleza impar a cada poema, onde a voz do tempo e da natureza ecoam, em odes à infância, à família escritas em poemas, Cantos , versos com ausência de estrutura apenas para um gênero, a autora abre em lâminas de seus versos para o épico, o lírico, o conto como se vários gêneros se encontrassem em seus poemas.
O livro apresenta de início com a biografia e o prólogo feto pela poetisa , crítica literária e ensaísta Darcy França com uma rica crítica sobre a vida e a presença do estilo romântico e clássico de Cora Coralina
Aqui apresento alguns poemas contidos nessa obra valorosa com quem dividi em leitura com as crianças, adultos, e a quem possa ouvir essa poesia tal como Cora, coração, a flor viva, que abraça e exala delicadeza e força, como assim foi sua vida.

O livro foi lido ao ar livre, perto da natureza como quem saboreia o vento e a cuva, gota a gota, sopro de vento e brisa, para fazer morada na alma os versos inspiradores da grande mestra



À mesa apresentei o livro a minha Alice rodeada de café e guloseimas, como folhado e bolo de milho, fartura da terra e da mesa onde tantas vezes debruçou-se Cora Coralina a fazer seus doces e escreveu sobre o café, o pão, o milho etc...Mostrando a Alice que a Cora Coralina em sua época foi uma mulher educada para cuidar da casa, do marido dos filhos, mas foi além de seu tempo e escrevendo poemas e registros de sua vida e de seu tempo, se tornando assim uma poeta universal.


Fizemos ainda a  leitura do livro para o departamento feminino da Assembleia de Deus em Lagoa Nova RN
Mulheres essas,  tais como Cora Coralina em sua vida de pedras e flores, na vida simples no cuidado da terra e da casa, no acender o fogo, no cuidar da casa. 

Algumas dessas mulheres não sabem ler, mas tem da vida a experiência , o vivenciar da plena poesia da vida, a poesia tal qual a de Cora Coralina feita entre tachos e jardins, na dureza da terra e na doçura das manhãs.
Um momento muito importante para ler para quem precisa da beleza da poesia para alimentar a alma, e também ouvir e sentir como a poeta dos Goiases usava a poesia para enlevar o nome de Deus e em toda sua gratidão agradecer a vida.




Um pedacinho:


Leia um poema do livro com formato Pocket , e para ler a versão digital clica aqui



Ouçam o poema Das pedras presente no livro Melhores Poemas de Cora Coralina



Para conhecer mais da escritora e adquirir outros livros de sua obra clica na foto abaixo:


Conheça mais:



http://globaleditora.com.br/autores/biografia/?id=2077

terça-feira, 24 de abril de 2018

Lugar Secreto



Há um lugar
bem secreto
no fundo profundo
um poço de esperança
onde a água doce jorra da fonte
e sacia toda sede.
Há um lugar secreto
onde a alma é bem-vinda
as estrelas podem ser contadas
todas, à mão tocadas
tão coloridas.
Há um lugar 
onde não há dor
o sorriso é pura poesia
e a paz é flor em essência
e se abrem em caminhos 
ladeados de anjos a cantar
um canto terno de luz.
Há bem ali um lugar
onde Deus brinca com o homem
e os dois riem 
e conversam animosamente
são puro amor.
Há um lugar secreto
esperando pela gente
além do olhar
acima das nuvens
onde as portas se abrem
após a cruz
um lugar chamado Jesus!

Paula Belmino

*Fotografia da Alice ainda em seus 3 aninhos por Graciela Lindner
e Hoje toca Lugar Secreto em sua aprendizagem musical. Ouçam, e deixem seu like lá no nosso canal do Youtube