Carícias fecundas
geraram a humanidade.
Fomos feitos pelo toque.
Somos embriões do abraço
e do afeto.
Há uma relação entre criador e criatura
Afinada loucura, que nos refaz,
O carinho, o amor.
Em solidão,
Confinamento,
Buscamos afetuosidade,
Entregues à dependência
do outro, para sermos um só.
Cafuné no outro, no ego
para afagar a própria alma.
Como sempre foi:
Homem e Criador,
Bicho e árvore,
Corpo e espírito,
Unidos pelas emoções
pelo toque,
Para nunca se perder
a essência da criação.
E acariciados, reencontrarem-se
sempre,
Embrionários pelo afeto.
Paula Belmimo
4 comentários:
Boa tarde, Paula!
Este propósito de afeto sempre nos restaura a força e esperança.
Beijo!
Renata e Laura
Simplesmente maravilhoso. Poeticamente fascinante de ver ( os afagos ) e ler.
E que saudade de abraçar, beijar, afagar, pelo menos, a família, não é mesmo?
Cumprimentos
Boa noite de esperança, querida amiga Paula!
Amei seu post e vou fazer-lhe um mimo na próxima semana no Meu Mundo Azul.
A segunda estrofe está lindíssima!
Um conjunto harmonioso englobando o primeito mandamento com uma beleza rara.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
E vamos versando, confinados, mas, poetizando. Esperando e esperançando os dias melhores que virão.
Um abraço. Tudo de bom.
A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar.
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