Desprendo-me de mim mesma e
Alço voo na folha,
Que solta da árvore, flutua leve,
sem desmerecer a partida,
Apenas vai.
Esvai-se de si, do que foi,
Para ser nova estação,
Caindo ao chão, a transmutar-se.
Lanço-me ao solo fecundo da poesia
Para renascer das cinzas,
E a cada dia, ser novo rebento.
Quem me vê assim,
Tal a folha a voar no vento
Pensa ser loucura, o meu fim,
Mas é só desprendimento para ser,
Noutra vez, com muita cor e perfume
Flor no jardim.
Paula Belmino
2 comentários:
Quando se deixa vaguear o pensamento pelo imaginário, acontecem os poemas perfeitos, como o que aqui, e agora, acabei de ler e... reler.
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Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
lindíssimo!!!
Dizem que está ruim pra todo mundo ,mas em nosso blogue HUMOR EM TEXTOS a realidade e contada de forma diferente.
Talvez você concorde.
Quem sabe?
Um abração carioca e lhe espero por lá.
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