Nem tudo são flores,
Há tantos espinhos!
Ainda assim, é preciso resistir.
Dentro de cada espinho a nos ferir
Existe uma fonte de vida.
Espinhos são fortaleza,
Preparo, e nos moldam para enfrentar o tempo.
Nos ensinam a conviver em outras terras,
Noutros espaços e climas.
Nem tudo são flores,
Há o galho ressecado,
Nem tudo são flores,
Há o galho ressecado,
que cansou-se da caminhada,
Perdeu a esperança, desfolhou-se,
Perdeu a esperança, desfolhou-se,
Deixou-se levar com o vento
e castigar-se pelo sol quente.
Definhou!
Se fora espinho, ainda ferido e a ferir,
Se fora espinho, ainda ferido e a ferir,
Encontraria nas
entranhas,
a força suficiente para reinventar-se, a resistência.
Seria flor ou não, talvez sempre espinho,
como sua própria natureza,
Seria flor ou não, talvez sempre espinho,
como sua própria natureza,
Mas estaria vivo em meio aos dias de sequidão.
Nem tudo são flores, pode ser espinho,
O importante é não ser levado por qualquer vento,
Nem tudo são flores, pode ser espinho,
O importante é não ser levado por qualquer vento,
Não abandonar-se
ao relento,
Nem permitir-se ser soprado por qualquer temporal.
Ser flor, ou espinho, não importa,
Ser flor, ou espinho, não importa,
O importante é
sobretudo, sobreviver!
Paula Belmino .
Paula Belmino .
4 comentários:
Bom dia, Paula!
Saber viver é escolher ser feliz acima das circunstâncias. É saber agradecer e aprender com as adversidades.
Beijo!
Renata e Laura
MUitos lindos teus versos...A vida é assim, flores, espinhos e temos que entre tudo isso sobreviver e ficar o melhor possível! LINDA! bjs, chica
Simplesmente maravilhoso, poeticamente falando
.
Tenha um dia feliz
Cuide-se
Olá Paula
Linda postagem, um forte abraço.
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