Estou tão vazia
Tão cansada
Dessa vida amargurada
Desse vendaval que não tem fim
Sinto-me destroçada
Moída
Algo foi roubado de mim
Deixam-me os amigos
Zombam de mim
Sem refúgio e guia
Sem alegria
Vou morrendo assim
Só tenho teus olhos
Cor de esmeraldas
A fitar o pingo de vida aqui
Eles são minha última esperança
A eterna criança que guarda minha mão
E o meu tristonho coração
Tanta dor
Tanta tristeza!
Velas acesas a velarem meu morrer
Só não desmaio eternamente
Por que ainda tenho você
Ai quem me dera viver lá no céu!
Mas levar-te comigo!
E ai a felicidade teria gozo e mel
Se eu voasse ao paraíso
Levando você comigo
Moraria junto a Deus
Eu em você minha criança
Anjos ternos e gêmeos colados em amor
Esqueceria a maldade
Esquecendo a dor
Seria minha vida uma poesia que em vida se formou.
Paula Belmino
Paulabelmino.blogspot.com
***Continuem votando em Alice
http://brandili.com.br/faclube/perfil.php?cadastroId=1082
Um comentário:
A poesia é como um habito teu,um esplendido aglomerado de emoçoes que nos fazem meditar.Gosto muito do que tenho lido vindo de vc.Parabéns, amiga!
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