sexta-feira, 17 de julho de 2015

A Verdadeira História da Cinderela




Muito antes de ir á escola ou saber ler, eu já conhecia os contos de fadas, e a Cinderela era minha musa inspiradora ,que me fazia sonhar e até hoje sou apaixonada por castelos e tudo que se refere ao período monárquico. Meu avô me contava sua história,  porém com outro nome e era contada para mim com muito entusiasmo, mais encanto que os muitos filmes e desenhos da Disney e outras companhias de cinema. Para mim a história se dava em gotas milagres onde uma moça sozinha e órfã era abençoada pelos céus a cada dia com amor e bondade e em  pequenos pedaços de doçura, de gratidão, de amor de uma fada madrinha por sua afilhada, de um cuidado delicado. A história ainda nem se chamava Cinderela, mas Gata borralheira, pois a menina não dormia nos quartos como as meias irmãs, mas no borralho das cinzas de um fogão de lenha onde ela cozinhava e vivia a se aquecer do frio da noite com suas roupas remendadas. A doce menina era assim chamada pois assim como gatos vivia maltrapilha e suja das cinzas, até que um dia sua sorte é mudada. O rei de seu país deu uma grande festa e assim como no conto clássico, ela não teve autorização da madrasta, mas a fada madrinha lhe vestiu  lindamente e lhe deu as mesmas recomendações da história que quase toda criança hoje conhece. A diferença de minha história era que a festa foi por três dias e em cada noite Gata Borralheira usou um vestido diferente. Na primeira noite um vestido bordado com o mar e todos os peixes, no segundo dia, um vestido com o céu e todas as estrelas e por fim ao terceiro dia, um vestido com um jardim e todas as flores do mundo.Eu ao ouvir esse conto que era contado como em conta gotas com detalhes que meu vocabulário e meu dom para escrever jamais conseguiria recontá-lo aqui era quase cantado e recitado com ênfases e voz atinada  pelo meu querido avô.Ele deitado na sua cama eu ali a seus pés ouvindo os mais doces contos encantados.
Ao fim das três noites Gata borralheira recebe um anel do príncipe e antes da meia noite sai correndo , uma vez que o feitiço logo acabaria e ela voltaria a ser a menina  mal vestida e suja que vivia escondida ao pé do fogão. O príncipe ao perceber que perdera a mulher por quem se apaixonara fica doente e não come nada ficando cada vez mais fraco e debilitado. O rei manda um aviso para todas as casas  para que as moças da região preparem os pratos mais majestosos e convençam o seu filho a comer, a que conseguisse o fazer, uma vez que já tinham tentado de tudo, recebido conselhos, procurado adivinhos e bruxos e tudo fora em vão, a moça que assim o fizesse e seu filho comesse e voltasse a viver receberia a coroa real e ele daria a mão de seu filho e o assento a seu lado.
A correria foi geral por todo o reino, cada mãe aconselhando suas filhas a preparar quitutes, doces, sopas, faisões, pratos nobres, saladas, caça e pesca. Nenhuma iguaria porém abriu o apetite do príncipe, doente de paixão. Quando o príncipe recebeu todas as visitas das moças da região e  vendo que não havia mais nenhuma casa a se buscar, sentiu vontade de comer um bolinho feito de ovo de galinha, foi ai que a fada madrinha aconselhou a Gata Borralheira a fazê-lo e nesse meio tempo ela colocou o anel dentro do bolinho. Quando o seu amado foi comer, quase engasgou-se e percebeu que a  donzela cheia de cinzas e borralho era sua amada e ficou bom na hora e o rei  cumpriu sua promessa. No casamento, a festa durou três dias e três noites e gata borralheira usou seus lindos vestidos que a fada madrinha havia preparado. De dia o de jardim com todas as flores, no outro dia o mar e todos os peixes e á noite o vestido do céu e todas as estrelas, acrescentando planetas . Uma verdadeira história de contos de fadas, que eu jamais conseguirei reproduzir com a mesma emoção que sinto ao lembrar de meu querido avô me contando essa história que demorava horas para ser concluída e marcou meus 6 a 7 anos de idade.

Vez ou outra a memória tenta esquecer, mas hoje vendo esses vestidos lindos da Bugbee com caranguejos, conchinhas, pérolas em suas conchas e cavalos marinhos a doce lembrança de meu avô e sua maneira maravilhosa de contar história nata veio á tona, me senti de novo no castelo do príncipe apaixonado a dançar com sua amada, senti o perfume das flores, senti o barulho do mar da janela que os dois se enamoravam antes da badalada do sino. Sou apaixonada por vestidos e amo ver a  Alice rodando por ai neles, ainda mora em mim a menina de 6 anos louca por ouvir história encantadas, e uma princesa escondida fosse no borralho ou no salão cercada de dourado e amor a bailar. Isso é mágico e quem faz da moda clássicos reviverem no coração tem minha estima e meu olhar vintage e apaixonado. Cores, mar embalando, peixes e seres marinhos são apenas uma parte da linda coleção da Bugbee  Verão 2016 e promete deixar as  meninas as sereias e princesas da estação.
Confiram a prévia e logo mais aguardem a coleção completa por aqui.



 


10 comentários:

chica disse...

Que beleza,Paula e realmente essas histórias dos avós ficam bem marcada e não as esquecemos... Lindo demais! bj,chica

Maurélio Machado disse...

Muito legal Paula, maravilhosa estória e fotos, beijos para vocês.

Pérola disse...

Uma fofura.

Quem não gosta de princesas?

Beijinhos

Majoli disse...

Ah que lindeza!
Fiquei visualizando cada detalhe e me apaixonei.
As roupas estão lindas por demais.
Não tive filha, só três belos garotos, mas se tivesse tido as vestiria lindamente.
Beijos de uma boa noite e de um delicioso final de semana.

Jeanne Geyer disse...

princesas sempre estão na moda. linda postagem, linda princesa! :))))
vi teu blog no sementinhas da minha amiga Chica e vim conhecer. já te sigo e vou te linkar no meu, bjs

http://bloguinho-infantil.blogspot.com.br/

Unknown disse...

Olá amiga querida,

Saudades de passar por aqui neste cantinho tão especial!
Belíssimas fotos!
E esses contos de fadas são incríveis mesmo, gostava muito da branca de neve!

Beijão para você e Alice! :*

Anônimo disse...

Bom dia Paula! Sua linda historinha me fez voltar no tempo, meu pai também me contava lindas histórias e eu viajava, são memórias inesquecíveis e lindas que faz o coração da gente bater de emoção.

Tenha um lindo dia, vc e as princezinhas.

Bjs!

Tina Bau Couto disse...

O contador pode mesmo encantar ainda mais os contos
Sendo um avô então
Alegria e fantasia
Lindo
Adorei

Kunti/Elza Ghetti Zerbatto disse...

Muito lindas as memórias e essa coleção com toque de magia.
Uma excelentesemana para ti.
abração com carinho

Anônimo disse...

Quanta história linda para lembrar e contar de geração em geração! Lindo! Beijo! Renata e Laura