HARPA
A harpa
que ondula
debaixo
da pele negra
dos antigos açoites,
e antes
debaixo da noite,
suas tochas
e panteras,
essa harpa
nunca se cala,
seus acordes
profundos,
oceânicos,
atravessam
séculos de memória
e dor,
não dormem.
Roseana Murray
Em comemoração ao dia da consciência negra esse poema que deve ser lido e vivido todos os dias no respeito às diferenças, na conscientização de que todos somos iguais seja qual for cor da nossa pele, seja qual for a classe social, importa que sejamos um no amor e no respeito à diversidade social, cultural, ideológica!
Alice e Amós usam
2 comentários:
Uma bela homenagem Paula e que as escolas sejam elemento de combate à toda espécie de discriminação e intolerância. Que o preconceito seja extinto.
Abraços.
Lindos neste look.
Bonita comemoração! Beijo! Renata e Laura
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