Vívida insensatez
de se deixar florescer,
a paixão dolente
na alma intermitente.
Um amor de juventude
feito erva daninha
que não se acaba,
enraizada, reaparece,
mesmo quando o tempo passa.
Sempre em primavera
na alma se revela
bela e calma,
esta insensatez rubra
paixão aberta à vida,
pura saudade
que interrompe a paz
A flor deste amor antigo
com suas pétalas frágeis
inquieta a alma
renascida de tempo em tempo
só para lembrar:
A vida é cara demais
para quem tem escondida
dentro do peito
a paixão latente,
feito botão a desabrochar.
É flor do desassossego
a paixão antiga
e nunca se permite esquecer
o verbo original de
saber amar.
Paula Belmino
6 comentários:
Maravilhosa flor e poesia! bjs, ótimo carnaval1 chica
Boa noite de alegrias, querida amiga Paula!
Primavera sempre, florescer em toda circunstância...
Linda poesia de encanto floral!
Tenha dias abençoados e muito felizes!
Bjm carinhoso e fraterno
Repentino reflorir, inesperado ressurgir guardado e sem aviso, fazendo poesia e arrancando suspiros de tempos idos.
Um abraço. Tudo de bom.
A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar.
Gostei do se poema, Paula. Amor apaixonado é cativante, mas quando a paixão é maior que o amor, não é duradouro e a vibração passa de repente...
Bonitos versos...
Obrigada pela visita...
Bom feriadão... Bj
Como sempre, um poema encantador, exaltando as maravilhas da mãe natureza!
Beijos e feliz carnaval!
Flores e poesia são também recados do céu! Beijo. Renata e Laura
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