Estou participando de um curso sobre inclusão pela UFRN auqi na cidade e comecei a especializaçãoe m Psicopedagogia, estudando cada vez mais sobre as pessoas com deficiência e me conscientizando cada vez mais e me colocando no lugar dessas de repente numa busca em estudo me achei em uma poesia que fiz há algum tempo e foi usada por um grupo de escolas de Portugal em seu jornal circular, que trás as atividades produzidas pelas professoras e crianças. Fiquei muito feliz e venho compartilhar com vocês afinal não é todo dia que se tem uma poesia lida num outro país.Pra mim é uma honra!
Para ler clique na imagem. Ou visite http://issuu.com/aemfp/docs/jornal__especial_2p
A Educação inclusiva vem cada vez mais sendo discutida e aceita
nas instituições de ensino como um direito da criança estudar e se socializar
com outras crianças na escola regular de ensino , mas é no entanto uma
experiência desafiadora que deve e precisa ser aceita por toda escola, já
que uma escola para todos insere-se numa
perspectiva voltada para o respeito ás diferenças e valoriza a igualdade dos
direitos e valoriza a diversidade humana. Ao incluir uma pessoa com deficiência
na escola, essa também se torna um ambiente propício para a aprendizagem em
grupo, no coletivo, onde cada criança interage com as demais e compartilham e
constroem o conhecimento , uma vez que todas são diferentes entre si sejam
essas com deficiência ou não, pois a escola deve ser um lugar onde o respeito e
a solidariedade deve ser treinada e posto á prova constantemente na formação de
indivíduos que aprendem a conviver uns
com os outros e a respeitar as diferenças.
Ainda há entre os profissionais da educação o medo do
fracasso, de não saber trabalhar com a
criança com deficiência, do lidar com a criança que aprende diferente, de que é
necessário experimentar e criar situações problemas e metodologias novas para
alcançar uma aprendizagem significativa e eficaz, uma vez que educar não tem
receita pronta e nem há fórmulas e nem manuais de ensino iguais para todos os
seres humanos visto que todos nós somos diferentes. A partir desta tomada de
consciência a escola precisa atender a necessidades educacionais dos alunos com
deficiência e isso só será possível se juntos gestores, professores e toda
comunidade escolar possam andar de mãos dadas , pois educação é isto, voltar-se
para o outro, mostrar alteridade, é ser capaz de apreender no outro o estado de
dignidade e solidariedade, é aprender em grupo
compartilhando ideias e atitudes.Para isso é preciso estar consciente de
que ainda estamos engatinhando nas políticas públicas para o efetivo exercício
da cidadania e da inclusão, e que ainda há barreiras que impedem a eficaz
acolhida das crianças com deficiência na escola e para que não se sintam apenas
alunos presentes de corpo, mas que sejam
recebidos e envolvidos no processo de ensino. Para uma real inclusão é necessária
a derrubada das barreiras físicas
fazendo as devidas adaptações e ofertando as condições possíveis para a
locomoção da criança com deficiência física
bem como providências á nível
pedagógico que melhorem a participação e a comunicação do educando em
atividades escolares comuns a todos os alunos, sem distinção, afim de que o
objetivo da inclusão e da aprendizagem seja obtido, desde os materiais
didático-pedagógicos á maneira de olhar
do educador e do corpo docente e da escola, promovendo a efetiva
aprendizagem e o desenvolvimento pleno da criança.
A inclusão do aluno com deficiência física na escola é portanto direito
da criança, um desafio constante para o professor que deve ter formação
continuada, planejamento adequado com equipamentos que auxiliem a realização
das atividades escolares para garantir a inserção de todas as crianças durante
a execução dessas atividades sem
favoritismo ou a segregação. Para a
escola o apoio aos pais dessas crianças é muito importante , pois os mesmos
sentem medo de que a criança se machuque, de que sejam discriminada ou haja
preconceito e é através desse apoio e
das atividades lúdicas e do
engajamento de toda comunidade escolar para romper esse paradigma. é preciso
haver condições para receber essas crianças na escola, quanto menos limites
físicos e morais, mais aprendizagem, solidariedade, companheirismo e a efetiva
inclusão.
Incluir é mais que aceitar, é se por no lugar do
outro e ajudar, é ser competente a amar
de dentro para fora, é ver o outro com possibilidade para aprender e não
somente uma cadeira de rodas, um obstáculo, a falta de um membro, a deficiência
em si. Incluir é ser membro de uma sociedade acolhedora e cidadã que exerce o
dever de respeitar e apoiar, amar e
saber que todos nós somos diferentes, singulares, mas únicos no que se diz á
direito a Educação para todos.
Paula Belmino
6 comentários:
Que bom que estás cada vez mais te atualizando e estudando esse tema. parabéns e em Portugal? Coisa boa! Tomara tu também possas ir lá,rs bjs, chica
Parabéns Paula! É fruto do seu esforço e dedicação! linda poesia! Você merece e vai longe!
Beijos no coração!
Muito legal a publicação de seu poetar além mar
É para se sentir honrada mesmo e feliz
Quanto a inclusão é sim muito, muito, muito mais que aceitar
Parabéns pelo trabalho de conscientização e ações
Paula, que novidade excelente!
Conhecer, aprender é a melhor maneira para fazer a verdadeira inclusão. Parabéns pelo seu empenho e também pelo poema!
Lindos frutos você colherá, certamente.
beijo.
Ser professora é isto.
Apesar das dificuldades que se tem em nosso país tem sempre alguém superando.
Parabéns. Sucesso. Edna Campos
Parabéns pela poesia que criou asas e voou longe, linda! Estou conhecendo um pouco da inclusão através do meu curso, assunto vasto, novo, desafiador mesmo. Beijo! Renata e Laura
Postar um comentário