Quando os pais de Josefina a viram pela primeira vez , já perceberam que ela seria diferente, e que de lá pra frente a vida deles iria mudar, era preciso cuidados, uma criança em casa requer bom trato, educação, carinho e tempo disponível.A mãe deixou de trabalhar fora, pra cuidar da menina, e assim que ela nasceu, batizaram-na de Josefa, pra cumprir a promessa que o pai fizera. A menina era magrinha e sapeca e ao crescer foi sendo chamada de Josefina.
E se alguém a chamava mais séria de Josefa, ela logo dizia:
_Sou Josefina!
O nome combinava com a menina.
Josefina não gostava de banana, preferia tangerina.
Não gostava de saia longa, achava melhor curtinha.
Se a mãe deixava o cabelo dela solto com cachinhos, ela logo prendia, achava mais bonito feito um coque com parafina.
Não gostava de sorvete no copo, preferia de casquinha.
Josefina era magrela, com as pernas bem finas. E por causa disso, todos a começaram a chamar de Josefina da perna fina.
Quando os amigos queriam brincar com ela logo gritavam : _Vamos brincar Josefina da perna fina?
De início a menina não se importava, era um apelido com afeto, não magoava, não zombava, nenhum amigo a desrespeitava, todos por ela tinham carinho. Com o tempo começou a ficar com vergonha de ser magrela, tentava esconder as pernas com galochas, meias grossas, saias longas e calças compridas.
A mãe de Josefina logo estranhando o comportamento mudado da menina, lhe chamou pra conversar e começou a explicar a ela que a gente deve se amar, se aceitar do jeito que é, afinal cada um é de nós tem seus defeitos e qualidades, e o que parece feio pra um é bonito para outro, não existe ninguém melhor que outro, por questão de raça, credo, cor, e biotipo , existe sim as diferenças. E é ver com olhos de amor cada um como Deus criou, respeitando a todos na sua diversidade.
A mãe de Josefina disse para ela:
_Filha, todos somos diferentes, uns gordinhos, outros magros, uns altos, outros baixos, uns com pernas compridas e pés chatos, outros com as pernas grossinhas, e os pés pequenos. Cada um é como é, e eis ai a beleza da vida, a diversidade.
Foi ai que Josefina refletiu e descobriu que com suas pernas finas podia correr muito de bicicleta, subir em árvore e pegar as pipas dos meninos, correr e chegar sempre na frente. Suas pernas longas e e finas não era defeito era qualidade, habilidade e pra tudo se tem serventia.
E quando os amigos chamavam: _Vamos lá Josefina da perna fina! Ela não dava mais bola , achava engraçado , compreendia, os amigos não queriam maltratar, era só como a viam.
E assim Josefina passava o dia a andar de bicicleta ou jogando peteca na esquina, mas dentro de casa desenhava, lia muito e brincava sozinha.
Filha única, Josefina começou se sentir sozinha. E pediu pra sua mãe uma irmãzinha. A mãe desconversou, disse que ia pensar.
Josefina falou com o pai, que também mandou esperar. E a menina cada dia mais crescia, e se sentindo só vivia a chorar.
Os pais preocupados conversavam, planejaram e surgiu uma solução, pra não deixar Josefina viver na solidão, arrumaram uma gatinha, bem magrinha e sapeca, pra passar o dia inteiro brincando com Josefa.
Certo dia à noite alguém a campainha tocou. Josefina foi correndo atender, com as perninhas finas, de um pulo do sofá, já estava à porta. Era uma encomenda, uma cestinha delicada, toda rosa.
Dentro da cesta uma gatinha branquinha, peluda e bem magrinha, desejando afeto e cuidados.
Josefina levou logo pro seu quarto. Deu leite na mamadeira, fez uma caminha perto da dela, mas a gatinha miou a noite toda inquieta, e por causa disso, Josefina deu-lhe o nome de Serenata, pois passava a noite toda acordada.
E com o tempo passando, dia e noite as duas brincavam.
A menina esqueceu de pedir uma irmã, já tinha com quem brincar dentro de casa.
E quando os amigos vinham chamar pra jogar ou andar de bicicleta, da esquina já gritavam:
_ Vamos brincar Josefina e Serenata? E as duas saiam em disparada!
Um dia Serenata subiu numa árvore e não conseguia descer, sem ajuda de uma escada os amigos não podia socorrer, e foi ai que Josefina com suas pernas compridas e finas deu um pulo e se agarrou num galho, escalando de um para o outro, acabou por salvar a Serenata. E mais uma vez percebeu que suas pernas finas sempre servia para ajudar.
A menina da perna fina crescia feliz a brincar. De saia curta e sem meia-calça, queria mesmo as pernas mostrar, subia em árvore, corria sem ninguém a alcançar, andava de bicicleta e de patins, de skate ninguém dela podia ganhar. Josefina com suas pernas finas só pensava me brincar!
Era uma criança feliz rodeada de amigos que aprenderam a respeitá-la.
A gatinha Serenata também crescia sendo amada. E de tanto correr atras de Josefina parecia que ia ser bem esbelta, uma gata de patas ligeiras para subir em árvore, no telhado da casa, sempre muito esperta.
Josefina e Serenata, uma para outra fazia companhia, e com os amigos não se sentiam sozinhas.
"Pra solidão, um amigo é remédio certo. E a gente tendo alguém que ame e respeite sempre terá alguém por perto."
E se alguém a chamava mais séria de Josefa, ela logo dizia:
_Sou Josefina!
O nome combinava com a menina.
Josefina não gostava de banana, preferia tangerina.
Não gostava de saia longa, achava melhor curtinha.
Se a mãe deixava o cabelo dela solto com cachinhos, ela logo prendia, achava mais bonito feito um coque com parafina.
Não gostava de sorvete no copo, preferia de casquinha.
Josefina era magrela, com as pernas bem finas. E por causa disso, todos a começaram a chamar de Josefina da perna fina.
Quando os amigos queriam brincar com ela logo gritavam : _Vamos brincar Josefina da perna fina?
De início a menina não se importava, era um apelido com afeto, não magoava, não zombava, nenhum amigo a desrespeitava, todos por ela tinham carinho. Com o tempo começou a ficar com vergonha de ser magrela, tentava esconder as pernas com galochas, meias grossas, saias longas e calças compridas.
A mãe de Josefina logo estranhando o comportamento mudado da menina, lhe chamou pra conversar e começou a explicar a ela que a gente deve se amar, se aceitar do jeito que é, afinal cada um é de nós tem seus defeitos e qualidades, e o que parece feio pra um é bonito para outro, não existe ninguém melhor que outro, por questão de raça, credo, cor, e biotipo , existe sim as diferenças. E é ver com olhos de amor cada um como Deus criou, respeitando a todos na sua diversidade.
A mãe de Josefina disse para ela:
_Filha, todos somos diferentes, uns gordinhos, outros magros, uns altos, outros baixos, uns com pernas compridas e pés chatos, outros com as pernas grossinhas, e os pés pequenos. Cada um é como é, e eis ai a beleza da vida, a diversidade.
Foi ai que Josefina refletiu e descobriu que com suas pernas finas podia correr muito de bicicleta, subir em árvore e pegar as pipas dos meninos, correr e chegar sempre na frente. Suas pernas longas e e finas não era defeito era qualidade, habilidade e pra tudo se tem serventia.
E quando os amigos chamavam: _Vamos lá Josefina da perna fina! Ela não dava mais bola , achava engraçado , compreendia, os amigos não queriam maltratar, era só como a viam.
E assim Josefina passava o dia a andar de bicicleta ou jogando peteca na esquina, mas dentro de casa desenhava, lia muito e brincava sozinha.
Filha única, Josefina começou se sentir sozinha. E pediu pra sua mãe uma irmãzinha. A mãe desconversou, disse que ia pensar.
Josefina falou com o pai, que também mandou esperar. E a menina cada dia mais crescia, e se sentindo só vivia a chorar.
Os pais preocupados conversavam, planejaram e surgiu uma solução, pra não deixar Josefina viver na solidão, arrumaram uma gatinha, bem magrinha e sapeca, pra passar o dia inteiro brincando com Josefa.
Certo dia à noite alguém a campainha tocou. Josefina foi correndo atender, com as perninhas finas, de um pulo do sofá, já estava à porta. Era uma encomenda, uma cestinha delicada, toda rosa.
Dentro da cesta uma gatinha branquinha, peluda e bem magrinha, desejando afeto e cuidados.
Josefina levou logo pro seu quarto. Deu leite na mamadeira, fez uma caminha perto da dela, mas a gatinha miou a noite toda inquieta, e por causa disso, Josefina deu-lhe o nome de Serenata, pois passava a noite toda acordada.
E com o tempo passando, dia e noite as duas brincavam.
A menina esqueceu de pedir uma irmã, já tinha com quem brincar dentro de casa.
E quando os amigos vinham chamar pra jogar ou andar de bicicleta, da esquina já gritavam:
_ Vamos brincar Josefina e Serenata? E as duas saiam em disparada!
Um dia Serenata subiu numa árvore e não conseguia descer, sem ajuda de uma escada os amigos não podia socorrer, e foi ai que Josefina com suas pernas compridas e finas deu um pulo e se agarrou num galho, escalando de um para o outro, acabou por salvar a Serenata. E mais uma vez percebeu que suas pernas finas sempre servia para ajudar.
A menina da perna fina crescia feliz a brincar. De saia curta e sem meia-calça, queria mesmo as pernas mostrar, subia em árvore, corria sem ninguém a alcançar, andava de bicicleta e de patins, de skate ninguém dela podia ganhar. Josefina com suas pernas finas só pensava me brincar!
Era uma criança feliz rodeada de amigos que aprenderam a respeitá-la.
A gatinha Serenata também crescia sendo amada. E de tanto correr atras de Josefina parecia que ia ser bem esbelta, uma gata de patas ligeiras para subir em árvore, no telhado da casa, sempre muito esperta.
Josefina e Serenata, uma para outra fazia companhia, e com os amigos não se sentiam sozinhas.
"Pra solidão, um amigo é remédio certo. E a gente tendo alguém que ame e respeite sempre terá alguém por perto."
Paula Belmino
Alice usa BUgbee
Alice usa BUgbee
4 comentários:
Josefina aprendeu bem a lição da vida de ser feliz! Maravilhosas fotos da Alice! Beijo e feliz semana!! Renata e Laura
Um shpw de história com bela mensagem...ADOREI! E as fotos lindas também! bs, chica
História fenomenal! Respeito, aceitação de si mesmo, auto estima, amizade, valorização dos animais de estimação e universo de ensinamentos imbuídos nessa bela e sensível história. Adorei ler, beijos.
Podemos afirmar diante das características do livro livro Josefina perna fina que a história pertence Qual gênero textual conto crônica biografia descrição
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