quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Amor Indolente




                                           Como quem espera com paciência
dentro de si guarda veemente
o amor de juventude
e serena pressente todos os dias
reminiscências de um tempo nunca ido
como quem anseia sua volta.
Na carne as marcas,
as cicatrizes enrugadas
de um amor desesperado
urgente e impetuoso,
a  viver latente,
guardado a sete chaves
no coração onde a voz já se perdeu.
Vive ali remoendo o passado
num amor latente
um amor feroz
no silêncio que dói.
Na cerne o sentimento surreal
é razão de toda inspiração
é sua poesia,
o hálito da vida que se debulha dia a dia.
E quando a saudade é tamanha
se conta as pérolas na alma,
a graça do amor selado
a viver encoberto na multidão
de sentimentos dolosos.
Vez ou outra corrompe-se
o coração  pulsa
salta nos versos de amor
e grita a saudade
que tu lês agora.

Paula Belmino



Este poema encontra-se na página do Recanto das Letras


4 comentários:

silvanio disse...

Perfeito e inspirado amor, poetisa!!

chica disse...

Só podemos aplaudir.Lindíssima e esse amor inspirador! bjs, lindo dia! chica

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Realmente, é digno de inúmeros aplausos!
Beijos carinhosos!

Evanir disse...

Não é por falta de carinho,
que tenho ficado ausente do meu blog.
Estou sim com alguns motivos ,
que tem me inpedido de fazer visitas.
Mas jamais esquecerei a grandeza da nossa amizde,
que lia nossa e ficava sempre a me perguntar.
Um feliz tarde desse sabado
Um Domigo abençoado.
Beijos,,Evanir.