segunda-feira, 30 de maio de 2011

Espasmos de Amor

Aqui as borboletas não fazem festa
Só a lembrança tua povoa em mim
É inevitável te esquecer
O frio, gelando a mente,
Calafrios do meu corpo sem você aqui.

Nas minhas entranhas há uma saudade
Um imenso desejo.Um frenesi
Uma dor absurda roubando meu sono
Um vasto amor que não quis partir.

Ah! Quando leem minha poesia
Acham riso no meu versejar
Não sabem a dor deste lamento
Que é intenso sentimento
Desaguando no imenso mar.


Cada verso foi um beijo que não dei
Cada letra um suspiro que neguei.
Ah! A outrora de minha vida
Quem dera pudesse amar o rei!

Não sabem da solidão no meu peito estrado
Posto em sangue e lágrimas pelo que pouco te amei
Aqui as borboletas não fazem festa
Dentro de mim só há a dança da escassez
Do mel da tua boca
Da paixão tão louca que eu te dei

Ah! Quem dera meus versos chegassem ao teu ouvido
E um vento zunindo te trouxesse aqui
Se o tempo voltasse agora
Eu seria a borboleta em festa que quando ti fostes eu vi partir.


Paula Belmino

5 comentários:

Anônimo disse...

Paula, passando pra desejar um bom dia...

Sua poesia é triste sim, dolorida... um amor aparentemente intangível... faz sofrer o corpo, a mente a mais ainda a alma de quem ama assim...

Mas sua poesia é linda de sentir e presenciar esse amor que de certa maneira faz viver...


Beijos e um dia de alegrias! Su.

Bárbara Pata disse...

nem sempte fui muito sensível às poesias, mas sua poesia tem atingido meus sentimentos e tem me feito refletir... acredite, espasmos de amor deu de frente com uma situação minha... bjs querida e continue com este dom maravilhoso que Deus te deu de chegar aos nossos corações. bjs

Ana Paula disse...

Quanta delicadeza nesta tua poesia. Parabéns por tão lindos versos. Bj

Neno disse...

Olá,vim deixar um beijo e desejar um ótimo dia pra ti!!!
Ía te visitar antes mas eu estava todo enrolado rsrsr!!!!!
Bjs do Neno

Anne Lieri disse...

Paula,doce e sofrida poesia de amor!Muito linda!Eu adorei!Bjs,