E amei-te, tanto, tanto
que o coração permaneceu imaturo
sufocado de um sentimento
que não o deixava respirar.
Amei-te ainda, quando nem eras
e no meu sonho, ainda informe
projetado entre as câmaras do céu
amei-te face imaculada, ainda nu.
Amei-te com zelo
à ferro e fogo, pelas
estradas da alma
amei-te sofregamente
como a estrangular o peito.
Amei-te em segredos
à luz da noite, no suor da pele
à fina flor, em lágrimas, amei-te
no mais profundo do ser, o mais terno amor.
E quando enfim resolvi deixar de amar-te
_Basta! É o fim!
Percebi que o
fim era o início,
nunca morreria o imenso amor dentro de mim.
Paula Belmino
Alice usa Dedeka
Um comentário:
Imenso esse amor que nunca morre!Ainda bem! LINDA! bjs, chica
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