E na escola também teve homenagem pra Ângela Lago.
Foi muita emoção e carinho, as crianças já tinham lido A
festa no céu, a flauta do tatu, além de ver as ilustrações dela no livro Nas
asas do Haicai de Sônia Barros pela Aletria do qual ganharam rica inspiração para construir seus haicais e desenhos e eu não poderia deixar esse registro em vão.
Falei sobre a morte da autora, ilustradora e grande artista com sensibilidade, mostrando a eles que é preciso amar o terno, as pessoas que nos transforam por meio da literatura e da arte.
Eles também puderam conhecer O bicho folharal da Editora Rocco e brincar com o macaco e a onça cheia de cismas
Infelizmente eu não tinha o livro: O caderno do
jardineiro mas levei impresso este poema:
Árvore Vergada e depois de ler e
ouvir várias vezes as crianças interpretaram oralmente o que sentiam, expliquei
que não era para escrever o que o autor quer dizer, mas o que eles sentiam, e
assim escreveram o que sentiam!
Enquanto liam e refletiam, internalizavam os sentimentos e desdobravam a expressão na arte de fazer as flores de papel em homenagem à Ângela Lago
É a escrita com funcionalidade com expressão, viva, escrever para dar razão , registrar os momentos e sentimentos, deixar a alma falar.
As crianças falaram e escreveram sobre vida, sobre o tempo que passa, a
saudade que ela sentia de si mesma, do colo do de sua infância, que de repente
a vida passa e voamos.
O que mais me comoveu foi ler do aluno João:
"Parecia que ela nos contava histórias aqui na nossa frente e de repente morreu, logo ela era tão querida. "
Compreendi que ele sentiu muita saudade e o medo de nunca mais ouvir as lindas histórias de Ângela, coisa que não deixarei acontecer , pois lerei sempre e sempre com novas releituras sua obra tão rica.
As crianças criaram seus poemas escreveram nas folhas das flores de papel crepom:
Ângela virou flor!
Ângela Lago do amor!
Ângela voou!
Virou estrela no lago que brota amor.
Ângela é estrela no céu com o anjo Gabriel etc...
Uma festa pra ela sempre eterna.
Ainda vimos a biografia dela, e pudemos em matemática
trabalhar a linha de tempo de sua vida, de sua obra.
Mas além de dar conteúdos quis trazer a humanização, a sensibilização, a empatia, para que as crianças possam se colocar na alma do outro, no lugar do outro e não construir robôs que saibam apenas calcular e elaborar conceitos, mas educar para a sensibilidade , a ser mais humano e apto a se voltar para as dores e alegrias do mundo.
Mas além de dar conteúdos quis trazer a humanização, a sensibilização, a empatia, para que as crianças possam se colocar na alma do outro, no lugar do outro e não construir robôs que saibam apenas calcular e elaborar conceitos, mas educar para a sensibilidade , a ser mais humano e apto a se voltar para as dores e alegrias do mundo.
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5 comentários:
Que linda homenagem!!! Parabéns! Um abraço e o meu carinho!
Emocionante ver como estas crianças se posicionaram e soltaram emoções dos sentimentos diante uma leitura orientada.
Para você Paula deve ser ainda maior, como uma recompensa aos esforços dedicados nesta sua longa vida voltada para a educação e formação de seres capazes de extrair poesia de uma pedra que cai.
Parabéns aos meninos e a você Paula.
Abraços com carinho.
Ensinar empatia é muito necessário.
Boa noite!
Vim agradecer sua amável visita ao blog da biblioteca na qual sou moderadora. É muito bom iniciar um trabalho na blogsfera e sentir que estamos agradando. Os elogios dos seguidores, o seu tem motivado a continuar. Obrigada de coração.
Desculpe hoje está com uma visitinha rápida, depois de um longo dia de trabalho, faço isso com carinho para lhe agradecer e dizer, muito obrigada!
Abraços da amiga Elza e da colega Lourdes que juntas tentamos acertar com as postagens.
Um jeito maravilhoso de homenagear e não deixar as obras de um autor morrer, é através desse lindo trabalho que vc faz na escola, com as crianças.
Um autor pode morrer, mas suas obras sempre ficam e são espalhadas através da leitura, roda de leituras, trabalhos...
Adorei.
Bjs
Ju
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