domingo, 29 de maio de 2011

Dia Cinza




Tem dias que a gente se sente só



Uma dor no peito



Uma angústia



Há tristeza pelo amigo que se foi.



E nos deixou



Dor pelo amor que foi embora



E nos abandonou



Saudades daquele que nos tratava bem



E se foi também.



Tem dias que a gente acorda se sentindo nada



O peito a se despedaçar.



Há uma vontade imensa de gritar



Ânsia de abraçar alguém



Mas a gente chora e se pergunta: Quem?



Tem dias que a gente busca um ombro amigo



Uma mão amiga a nos tocar



Tem dias que a gente procura apenas um sorriso



Um abraço



Alguém que nos estenda o seu olhar



É nesse dia tão cinza aqui comigo






Que desejo seu carinho



Pra que eu me encha de paz



Saber que posso contar contigo



Ter a certeza que és parte da minha vida



Poder contar com você em todos os dias



E dessa solidão me libertar.






Paula Belmino

6 comentários:

Mimirabolante disse...

Show!!!!!

Bárbara Pata disse...

Pensei em Deus! lindo poema!

Anônimo disse...

Paula... quem nunca acordou assim, não?! Todos nós temos os nossos dias "cinzas", você traduziu muito bem em palavras um sentimento tão dolorido. Hoje é o dia que marca um momento muito triste na minha vida, foi o dia que minha mãe faleceu... Mas tentei deixar o dia azul... ainda assim um pedacinho de mim estava assim: cinza como sua poesia... Mas que bom que amanhã é outro dia querida amiga. Beijos e fica com Deus. Su.

ps.: adorei sua visita na festa junina, e concordo com você... o que vale é a alegria, sem pensar em religião...

@angels_martins disse...

lindo

Anne Lieri disse...

Paula,muito triste quando sentimos esse dasalento,mas a vida continua e temos sempre que tentar superar com força e muita fé!Bjs e boa semana!

Anônimo disse...

Paula, amei! Desde sábado eu tô assim, meio "cinza". Parece um sinal, resolve passar por aqui e logo de cara esse poema. Tudo a ver. Mas quero q meu cinza vire azul logo. Parabéns pela genialidade.