Eis a alma
lapidada pelo dissabor da vida
escancarada
estampada no espelho
com olhar resiliente.
Percorre qualquer linha do horizonte,
e se perde
entre as linhas finas do rosto.
Já não importa o que foi, ou o que será,
o que há de vir,
o desgosto.
No olhar, tudo tem destaque,
as lágrimas, a dor, a saudade vivida,
um amor perdido.
O retrato no espelho
é alma aberta
calejada da vida
é ferida que nunca para de sangrar
é cicatriz!
Paula Belmino
5 comentários:
Como sempre, uma pinda poesia de Paula Belmino, parabéns sucesso.bj
Profunda e linda poesia e a foto, beleza também! bjs praianos,chica
Lindo retrato! Beijo. Renata e Laura
Que imagem mais linda para inspirar tão bela poesia.
Amei.
Abraços
Belíssima poesia e imagem também. Beijos carinhosos!
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