Mão que toca suave
Minha alma flagelada de solidão
Um toque de vida e de saúde
Pra quem tem a morte no coração
Pulsando e exalando dor e tristeza
a quem Carregou correntes de saudades
Aprisionado em cela verteu lágrimas de dor
Mãos que me vencem a castidade
Mãos que por sobre meu corpo vão e vem
Apaziguando tudo que restou do amor
Num pensamento obcecado de querência e perdição
Toca meu ventre e meu rosto a doce mão
Leva rugas que o tempo formou
Marcas que nunca sararam
Lágrimas vertidas de saudade
E sinais do tempo de solidão
Ai quem me dera pra sempre tua mão!
Em silêncio levando-me a vida
E da morte salvando meu coração
Minhas mãos no frio de madrugada
Tocando em brasa constante pra aquecer nossa paixão
Toque suave na penumbra
Toque de vida em tua mão!
Paula Belmino
2 comentários:
Q belo poema
adorei.
Paulinha,que beleza seu poema!Muito apaixonado,adorei!Bjs,
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