Aprendi a olhar para o céu
atando-me às estrelas como fio de esperança.
Elas que, por anos luz, estão ali a brilhar
e mesmo quando dormem continuam imóveis
a piscar.
Outras vezes detenho-me ao chão
e emudeço em minha pequenez
ao ver como as pequenas formigas
trabalham noite e dia sem descansar, nem reclamar.
Brinco sem enfadar-me com o tempo
perdida entre o jardim
a aninhar-me como os pequenos insetos
desatenta aos sons que ruidam mortes e guerras,
prefiro as cores da vida
as estrelas-guias
as flores em quimera
os insetos que fiam e tecem poesia.
Volta e meia, mudo a direção do olhar
ora ao céu, ora ao chão
Ansiando o mar
na sua imensidão com cheiro de paz.
Paula Belmino
5 comentários:
Linda poesia e fotos,Paula e há tanto pra olhar no céu, na natureza em geral.Isso é mesmo maravilhoso, faz bem! bjs, chica
Belíssima sua poesia! É maravilhoso parar um pouco a correria e se deter a olhar a simplicidade da vida, enche nossa alma de paz e amor. Parabéns pelo texto e pelas fotos, são lindas, abraços carinhosos!
Precisamos muito deste olhar puro, inocente feito criança. Beijo! Renata e Laura
Como diz uma musica de Gil. a gente precisa ver o luar.
Conhecer a noite desvendar o estelar.
Saber olhar é ter sensibilidade aguçada a cada dia e assim passar a ter poesia nos olhos, para as delicadezas que estão espalhadas por todas as parte do universo e que muitas vezes não percebemos.
Linda sua poesia neste olhar.Lindas ilustrações.
Aplausos Paula.
Bjs de paz amiga.
Linda poesia e postagem!
abração com carinho
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