sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Errar faz parte, Perdoar faz bem (dica de livro)





Errar é um caminho, não um fim, é uma parte do processo de aprendizagem,não uma prova de incapacidade, errar é porta pra seguir em frente, para se tentar de novo, mesmo em meio as frustrações, decepções, dor e sofrimento, errar é parte de um processo de desenvolvimento do conhecimento e que por vezes deixa traumas causa danos à alma e refletem no comportamento quando o erro e a falta de perdão é levado a ferro e a fogo e  apenas uma medida de oito ou oitenta, de que ou se sabe ou não se sabe. Tudo começa no pensamento, no como se enxerga a vida, e se processa os erros, e se se é recebido com um olhar de compreensão  percebendo que ao errar pode-se tentar outra vez, ir por outros caminhos, seguir em frente.
Nos dias atuais e no mundo cheio de pressa e competição que vivemos fica difícil não sofrer quando não se acerta, quando não se consegue algo, quando se erra. Se nós adultos sofremos, choramos e nãos abemos como agir frente aos erros imaginem as crianças, na escola que por dificuldades de aprendizagem ou por muitas vezes não terem acesso á variadas explicações e aulas lúdicas que a faça aprender rápido são pressionadas a realizar exames e provas e mostrarem que sabem, sem ser levado em consideração o tempo de cada uma, as habilidades, as potencialidades e inteligências múltiplas , o exercício da compaixão. Além da escola cobrar habilidades e competências , vivem também em casa com pais muitas vezes ansiosos por seus filhos brilharem na vida e mostrarem que são melhores a luta e a infelicidade, que cobra e transferem para os filhos os sonhos e desejos que eles não puderam realizar.
As crianças crescem assim com medo, ansiosas, nervosas de ao tentar errar e esses sentimentos e pensamentos de fracasso escolar e na vida causa danos, doenças emocionais que aparecem na escola, com os amigos deixando crianças expostas a tantos males dessa época e geração.
O livro Errar faz parte, Perdoar faz bem é um livro embasado na terapia da compaixão e da compreensão que trás a tona o uso constante e reflexivo de ações de empatia e tolerância, o uso constante do elogio e do dar força a superação, ao tentar de novo. 
Errar faz parte, perdoar faz bem narra a história de Juninho, um menino que não se permite errar e sofre com isso.
O livro é indicado para pais e educadores e crianças de 6 a 10 anos, trás belas ilustrações e exercícios  de reflexão e auto-ajuda e atividades com desenhos sobre o que se sente no momento que os pais podem fazer com as crianças e assim exercerem a capacidade da tranquilização e  da paciência.



Um livro de ótima ajuda para educar com amor e olhar apaixonado pela infância saudável.



Ontem passei por uma consulta com a psicóloga , uma vez que esta semana que vem começaremos o estágio do curso de psicopedagogia que estou cursando e foi exatamente isso que conversamos e aprendemos. 


Errar e perdoar andam juntos, tempo e paciência, empatia, colocar-se no lugar do outro, exercer o amor e a ajuda, e saber que cada um tem seu tempo para aprender e que cada um é diferente e e necessário respeitar essas diferenças e colocar em avaliação o pouco que se alcança e não o que não se consegue realizar. Compaixão e ternura, amor e paciência para viver bem e não matar os sonhos de quem quer aprender, sim por meio dos erros , acertando-se na vida.

Paula Belmino


Sobre as autoras:
Aline Henriques Reis

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Especialista em Psicologia Clínica na Abordagem Cognitivo-Comportamental pela Universidade Federal de Uberlândia/MG. Formação em Terapia do Esquema pela Wainer e Piccoloto Centro de Psicoterapia. Professora Adjunta do curso de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Terapeuta Cognitiva Certificada pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas com mais de 10 anos de experiência clínica.

Carmem Beatriz Neufeld

Pós-Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professora e Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Coordenadora do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Cognitivo Comportamental (LaPICC-USP). Vice-presidente da Associação Latino-Americana de Psicoterapias Cognitivas (gestão 2015-2018). Bolsista produtividade do CNPq. Terapeuta Cognitiva Certificada pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas com mais de 15 anos de experiência clínica.

Um comentário:

chica disse...

Ótima dica e esse ensinamento deve ser bem repassado à crianças e serve pra adultos ainda também... beijos, lindo fds! chica