sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

A vida é trem






A vida é um trem ligeiro
Não espera hora, nem quem fica atrás
Vai sempre correndo veloz
Sem se importar com os sentimentos do mundo
faça chuva ou sol
A vida é um trem que deixa em quem fica saudade
E a refletir se se podia amar mais
Que valor se tem pra quem se foi?
Que poderia vivenciar abraços especiais.
A vida é um trem que parte em milésimos de segundos
E nunca olha para trás
Deixa nostalgia
O tempo com ele se vai
Um trem que nunca para
Não perde a força e a oportunidade
vai logo embora mesmo sendo dia
Se é noite já é tarde.
Então ou se embarca nesse trem
Ou se vive e ama pela metade
Se outras vidas, outros vagões,
Vivem novos caminhos, novas funções
Importa é embarcar, e se for para deixar ir , desapegar o que passou
Ame eternidades
Como quem nunca se foi
A doce lembrança do que se sentiu
Amor eterno feito o trem que nunca partiu.
Pois o tempo passa, o trem da vida corre veloz
Ama todo tempo e nunca  na estação ficará a sós.


Paula Belmino



Alice usa Bugbee
calçados Pé com Pé


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Bem Poesia na Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda







Bem poesia
Benfazer
Benquerença
Bendizer
levar poesia
Aos quatro cantos
leitores ávidos
Homens e meninos
Sonhadores 
De boa poesia se envolver.
Bálsamo da vida
Bondade que cura
Poesia pra gostar de ler
E transformando a cada um
Bendizendo a todos que procuram
Benevolentes ser.

Paula Belmino




Hoje acordamos cedinho para ir ao cinema e é claro a uma boa ação , levar Poesia a todo lugar, fomos visitar á biblioteca Sérgio Buarque de Holanda e fazer doação de nosso livro Bem Poesia pela editora Delicatta, para que acrescente ao acervo a fim de motivar ainda mais os leitores assíduos.
Fomos recebidas pela diretora da biblioteca áurea, com a qual pudemos conversar sobre nosso trabalho e aproveitar para também doar a antologia Casa da Poesia, da qual participo com 4 poemas no volume 3 pela Editora Scortecci


Além de doar , aproveitamos para ler, pintar, e brincar
e esperamos voltar ali em breve, se demorar estaremos registrados em poemas em versos

Sobre a biblioteca 


A biblioteca conta com aproximadamente 34 mil exemplares que é constituído por livros de literatura e informação, revistas, atlas, multimídia, etc. 

Sobre o patrono Sérgio Buarque de Holanda






Sérgio Buarque de Holanda foi historiador e crítico literário. Participou do Movimento Modernista de 1922. Foi colunista e correspondente de diversos jornais, tanto no Brasil quanto no exterior. Escreveu um dos mais importantes livros históricos do país, Raízes do Brasil. 
Assumiu diversos cargos públicos e ocupou a cadeira de História da Civilização Brasileira, na Faculdade de Filosofa, Letras e Ciências Humanas da USP; foi o primeiro diretor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP. 
Foi um dos mais importantes intelectuais brasileiros, membro-fundador do Partido dos Trabalhadores e pai do compositor brasileiro Chico Buarque de Holanda. A casa em que morava foi transformada no Museu da Música Brasileira. Escreveu, entre outras obras, Cobra de vidro, Tentativas de mitologia e Caminhos e fronteiras. 
Nasceu em 11 de julho de 1902, em São Paulo, e morreu em 24 de abril de 1982.



Para adquirir meu livro 
http://editoradelicatta.com.br/produto/bem-poesia/

Para quem quiser adquirir comigo com dedicatória com valor de R$30 com frete, basta mandar mensagem ou email

belmino.paula@gmail.com

domingo, 22 de janeiro de 2017

Crônica São Paulo











Ando por essas ruas ladeadas de poesia, a contemplar árvores que principiam a paz, flores, pássaros, cada ser nativo, cada floreio enlaçando amigos que pelas calçadas vão, os mais ternos dos casais.
Em olhar o céu aqui cinza, já não quero, prefiro a imensidão azulada abraçando as pipas nas mãos dos meninos que voam comigo,  assim adentrando a fantasia de voar sem asas por lugares ancestrais como os de dentro de mim, bem ali em ruas que se enviesam em pequenas vielas e jardins, sonhos de criança a brincar e a sorrir, vou ali perdida entre lembranças e anseios de um tempo de paz.
Aqui, nos dias cinzas dessa selva de pedra, a chuva é minha alma a chorar, pelo que se foi, pelo que deixei para trás, mas, não por remorso, ou arrependimento, só pelo fato da nostalgia que enche o peito pela vida que se viveu, o caminho que se trilhou, o saber de tanta luta e fortuna que se conquistou até aqui, nostalgia que se instaura em mim. A chuva também é choro dos desamparados, os que não sabem para onde ir nesses caminhos e ruas sem saída, vagueiam sem saber onde ir, ou onde pousar.
 E a vida segue, o futuro breve a romper com o passado que nunca ido, mora dentro de nós, não importa o quanto se olhe para a frente de cabeça erguida. São nessas ruas cheias de pichações que leio arte e rebelião de seres indomados que clamam sorte e dias melhores. Como todos nós um clamor em alta voz.
Ando pelas ruas a observar tudo, ruínas, monturos e de lá o que parece perdido, pessoas que não prestam mais, quem os amaria assim seres que são esquecidos, entregues à própria sorte, sem valor, sem vida, impelidos de sorrir e de viver, já vegetam a dor que neles morre a cada dia, todo dia sem encontrar o bemfazer.
 E a tristeza em mim grita como esse céu cinza, corroendo a ferida aberta, e chora com a chuva, dia a dia, mesmo que o sol volte outra vez no céu azul a cantar poesia, eu cinza aqui morreria toda vez
quando ao passar nas ruas e esquinas, nas vielas, visse meninos e meninas sem esperança a ansiar quem os oferte a mão , educação, sonho e pão, aqui nessas ruas imensas da terra da garoa que chora sempre pelos que já não são. Quem os amaria? Que alma boa existiria pra ver além das flores e arranha-céus , os seres indefesos e pequeninos feito insetos que só querem uma flor pra germinar?
Enfim em meio aos dias cinzas, vou fantasiando e como se tapasse a visão, devaneio dias de luz, sol em amplidão, pipas ao léu, pessoas a correr na cidade que não para pra brincar, e se vestem de esperança e fé, sabendo que a vida é assim como ela é, importa viver e sonhar, ter um motivo pra não voltar atrás, e mesmo que a chuva chore a dor dos homens, dos que lutam sem sorte, dos que já beiram a morte, invoco aos céus, a benevolência de um dia azul a nascer,há de raiar, o sol pra todos certamente brilhará.

Paula Belmino

Alguns momentos em São Paulo que nos inspiram, nos faz viver, reviver, criar poesia em nós








terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Poesia Para todos em Qualquer Lugar, Em todo Tempo



Para dias nublados cor na alma
Em dias de sol frescor
Para todos os dias alento
E todo dia, em tempo, tempo de Poesia .


Meu livro "Bem Poesia" já está à venda pela loja do site da Editora Delicatta 

http://editoradelicatta.com.br/produto/bem-poesia/

Para quem quiser adquirir comigo com dedicatória com valor de R$30 com frete, basta mandar mensagem ou email

belmino.paula@gmail.com




Ontem estivemos no parque eu e a escritora Claudia Rodrigues,a utora dos livros: Bela Flor em versos, As borboletas de um jardime  As peripécias de Florbela, e pudemos aproveitar a paz da natureza para ler e respirar ar puro, matar a saudade e colocar em dia a conversa



A amiga escritora me deu a  honra de ler meu livro, alguns poemas que eu divido um pedacinho aqui com vcs






Estou com alguns exemplares em Sâo Paulo e para quem desejar adquirir com dedicatória envio com frete via depósito ou transferência bancária
dados

Francisca de Paula Belmino Rodrigues da Silva
Ag 8285-6
CC  1.191-6
Banco do Brasil


quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A Poesia vai à Escola


                          





E de tudo que se ama o lúdico, o amor , as crianças
O encanto infantil, toda ternura que encontram por meio da fantasia
Misturando princesas e seres alados
Fadas e castelos
Reinos encantados.
De tudo que se ama voltar no tempo, que seja por meio da Poesia
Brincar, cantar, sonhar
E no mundo mágico da leitura poder abraçar o que já não é,
O tempo guardado.
Por meio da leitura a gente vai fantasiando e sonhando, agarrando com braços elásticos as horas de outrora, a infância perdida.
Por meio da poesia a gente internaliza sentidos da realidade e modifica, externando com sorriso, ou lágrimas a alegria de vivenciar a vida passada, quando ao ler se volta no tempo.
E de tudo que se ama , a pureza delicada da criança que tudo sonha, tudo ama, tudo vê e cria laços com o livro, com o brincar se fazendo sério e de real importância o amor pelos livros.
Ler para uma criança é se tornar do tamanho dela, infinitamente grande e importante.
 É na criança que se espelha o amor, e por meio da poesia e da leitura a gente internaliza a vida plena e todos os sentimentos bons.

Paula Belmino






Hoje meu livro Bem Poesia fez sua primeira ação literária e o momento mágico foi dos mais inesquecíveis, vivenciando os dias ali em que fui tantas vezes levar minha filha Alice, e as festinhas, o recitar um poema, eu ali com o livor em mãos, rodeada de tantas crianças ansiosas em ouvir, em brincar, em interagir. Bebês que sem ainda falar deram atenção ás caras e bocas, aos sons, ao contar e recitar poemas .





Ali a saudade aflorada, o brincar com o as lembranças.Alice leu meio tímida, sem poder conter toda sua alegria de voltar ao lugar onde viveu toda sua primeira infância. Recitou, brincou





Ali também crianças de idade de 5 anos que já leem convencionalmente quiseram também ler, pegar o livro, sentir o cheiro experimentar a poesia nas mãos. E de repente todos queriam ler, repetir comigo, dar sua contribuição, contar suas próprias histórias, inventar modinhas, ler e sonhar!





Que alegria poder levar poesia a qualquer lugar, e nesse espaço aind amais especial onde deixei meu tesouro maior, meu coração, a vida de minha filha entregue ás mãos educadoras de pessoas competentes como Ilma, Dilma e Ivone, além de tantas professoras carinhosas como Keyla, Dienis, Paula, e tantas outras
Voltar ali foi voltar no tempo

Obrigada pelo carinho!






Para adquirir meu livro:

http://editoradelicatta.com.br/produto/bem-poesia/

Fico à disposição para ler nas escolas.