segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Monólogo



Que mal vos faz, o bem que semeias?
Que semente infrutífera atirastes a esmo, que só produz infortúnio?

Pensa toda tua vida,
A mão, a quem a tua estendes.
A quem doas tua alma,
Teu trabalho,
Teu tempo?
E repensas, te voltas, levanta mesmo combalido,
Reconduz teus pés no caminho
Um novo destino.

Há na coxia da noite estrelas distantes,
Teu sonho é mais que semente dormente,
Ou desejo errante.

Haverá um sol a desabrochar a semente
Que no peito amoroso,
Carregas contigo.

E entre outros caminhos
Por veredas e trilhas
Da poeira, novas constelações se formarão em ti.

E quando pensares
_Sou mirrado demais!
Tua pequenina luz acenderá universos .

Paula Belmino

2 comentários:

PAULO TAMBURRO. disse...

Gostaria que você desse um pulinho no meu blog:" Falando sério" pois, publiquei uma homenagem ao incrível ator PAULO JOSÉ que nos deixou recentemente e que, no filme "Todas as mulheres do mundo" passou um ensinamento sociológico magistral e ajudou a muitos homens a decidirem-se sobre aquela duvida principal: Poligamia ou monogamia?
Espero que comente, se possivel, você a quem eu sigo faz alguns anos.
Saúde e cuide-se
Um abração carioca.

" R y k @ r d o " disse...

Poema encantador que me fascinou o ego, ao ler.
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Uma semana muito feliz
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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