domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sim. Se se morre de amor...




Se tiver uma coisa triste é você amar demais de um amor que não é verdadeiro, é paixão, fogo, doença, sentimento sem libertação.
Que anseia a voz da pessoa amada, que suspira por uma fotografia, que divaga em sonhos e lembranças de um dia.

Se tiver coisa mais triste não sei, mas viver a ânsia de um bem querer que não te leva a nada...a lugar algum, e te mantém presa num passado distante e tão perto... que te alucina, não te deixa correr e se tornar um pássaro preso na gaiola da saudade ansiando ver e beijar a mão que ama e só lhe dá adeus.
Em dias se faz presente... Uma palavra, um recado, um verso de benquerença. Outro dia some, é solidão, não atende ao telefone, não manda recado e nem mais nenhum sinal. Passou como chuva ligeira. Virou atemporal.
Se tiver coisa mais triste não sei...
Mas amar como eu amei
E não ser correspondida é morte, é dor que nunca passa, é doença sem cura amar como eu amei!
Ainda amo, choro e sofro por quem nunca me quer também.
Paula Belmino
**Poema verdadeiro e triste. Quem dera o vento o levasse á alma adorada e nela fizesse morada!

3 comentários:

Anne Lieri disse...

Paula,é mesmo dificil um amor não correspondido e ficou muito comovente sua poesiatb!Bjs e boa semana!

Bergilde disse...

Paula,
Abraços daqui!
Gosto demais quando você põe nas palavras toda essa emoção de poetisa!

Anônimo disse...

Paula, sua poesia é triste, porém ela tem uma força nela, algo que diz, mesmo que doa, vá... continua em frente, segue o teu caminho, porque apesar de tudo você tem força e fé...

Passei pra deixar um beijinho.
Fica com Deus.
Su.