Não é que nos falte o Pai
Ele está ali,
no amor sempre
presente
buliçoso e visceral
abrindo o sorriso,
estampado no rosto,
no fundo dos olhos a atrair
em busca de retribuição,
E àquele que nos acenda a esperança
do amor por toda a vida.
Não nos falta o amor,
falta, no entanto o Pai,
não a figura
masculina,
mas a presença humana.
Falta o afeto, o tocar de mãos,
o olhar na mesma direção,
o canto na voz
nos chamando de filho.
Falta o abraço,
Falta o aconchego, o colo.
Falta o aperto de mão.
Não nos falta o pai.
ele está sempre vivo no sonho,
no desejo de ser chamado,
a ecoar pelos cantos
de nossa boca e coração:
PAI, PAI, PAI...
Não nos faltou o Pai
faltou apenas a cumplicidade
ainda na infância,
o carregar no
ombro
o andar lado a lado.
E só agora ao fim desta poesia entendemos,
as rugas nos ensinaram;
as mãos calejadas não puderam afetuar
fazer um carinho, um cafuné.
Não nos faltou um pai
Faltou o abraço e toda poesia de saber ser:
Pai Amor!
Paula Belmino
Que nunca falte amor entre pai e filho, e nunca a mão afetuosa, o olhar no olho. o que me faltou.
Ai pai da Alice desejo que seja sempre amigo e companheiro, assim como a todos os pais.
Fotos de Camilla Bandeira
4 comentários:
Linda homenagem ,tocante.Beleza de fotos! Parabéns aos papais em especial ao da Alice! bjs, chica
Aqui nos falta a presença física do pai. Mas nunca o amor que nos impregnou e marca todos os dias nossas lembranças. Parabéns ao papai da Alice! Beijo. Renata e Laura
O amadurecimento nos faz compreender tantas coisas...
Fotos lindas da Alice com o papai! Que sempre haja amor!
Beijo Paula
Bela poesia depoimento Paula.
Lindas imagens da afetividade.
Que pai seja sempre pai em toda sua extensão.
Abraços
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