Bem longe,
a voar pelo universo
os olhos buscam
alcançar uma estrela
para iluminar a alma vazia
de quem perdeu seu par.
Viaja pelo espaço
o ser celestial,
anjo das auroras e alvoreceres.
A outra alma, cá na terra
vaga no olhar
em plena escuridão
como quem procura uma fagulha
para ao encontrar
se fazer luz outra vez
na alma desse anjo alado.
Quando o sonho se esvai
a lembrança remanescente
é amarga ferida
é saudade.
E só quando o anjo se faz aurora
a alma solitária
recebe o consolo de
um canto.
Seria anjo
ou pássaro?
Um sussurro, um afago dentro do peito diz:
"- A dor da ausência se ameniza
na esperança de que as almas se reencontrem
sob o céu de uma noite estrelada. "
Paula Belmino
Hoje meu filho se tivesse nascido vivo faria 14 anos.
Um dia eu e ele nos reencontraremos junto à sua irmã Alice.
Augusto Rômulo é anjo de luz, de auroras e alvoreceres
é estrela!
2 comentários:
Linda e tocante homenagem!
Boa Tarde, querida amiga Paula!
Uma foto linda de se apreciar com o cunho da maternidade tão feliz brilhando em seu rosto.
Um dia todos se encontrarão e haverá a maior alegria no céu. Eu creio, querida.
Muito bonita homenagem...
Deus a abençoe com sua Alice, agora!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
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